domingo, 15 de setembro de 2013

A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO REBAIXA A HUMANIDADE

[afeexplicada] 
13 set 2013
 
Tudo, exatamente tudo o que Deus criou é bom, inclusive a humanidade (1ª Timóteo 4:4-5; conforme Gênesis 1:31; comparem com Tiago 1:17). Deus criou o ser humano e viu que era muito bom, Ele não nos criou para sermos algo sem valor, inferiorizado, um ser intrinsecamente maligno. 
Mas, Allan Kardec, fundador do Espiritismo, distante desta verdade bíblica, afirmou que:
“O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de espíritos pouco adiantados e cárcere de espíritos criminosos” (livro “O que é o Espiritismo”, 10ª edição, p. 153).
Em outras palavras, de acordo com famoso fundador do Espiritismo só existem duas classificações possíveis para nós, seres humanos: ou somos espíritos atrasados ou somos criminosos (!!) Se estivermos errados em nossas afirmações, por favor, nos corrijam.
Será que é essa visão que Deus tem de nós? É evidente que a natureza divina é superior à humana, pois esta é finita, limitada, e foi criada por aquela, infinita, ilimitada.
É evidente também que o homem se enveredou por livre vontade e por sua ambição desenfreada em um estado de pecado e rebelião contra Deus, mas, o Criador jamais desistiu da humanidade e nem passou a vê-la como uma corja de espíritos inferiorizados e bandidos.
Muito pelo contrário, em Seu infinito e incondicional amor, se encarnou, uniu à Sua natureza divina a natureza humana na Pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, para, sem pecado, morrer em nosso lugar e restaurar toda a Sua criação (João 1:14; Romanos 5:8; 8:17-25; Hebreus 4:14-16). Deus, que é totalmente puro e santo, jamais desejaria se unir a uma natureza ou espécie de vida que considerasse pouco evoluída. 
Observemos o que Alexandre Dias, outro escritor espírita afirmou:
“Nascer, morrer, renascer é o trabalho contínuo a que está sujeito o espírito, passando por todas essas transições, desde o tipo boçal ao gênio. Não importa saber quantos milhares de anos foram precisos para tomar as feições humanas, o tempo que demorou na raça indígena e na preta, até chegar à branca, e nem as várias nacionalidades que adotou na sua trajetória…E o espírito passará a outro planeta mais adiantado. Daí, em escala sempre ascendente, de planeta em planeta…” (Alexandre Dias, no livro “Contribuições para o Espiritismo”, 2ª ed., Rio de Janeiro, 1950, p. 19ss).
Mesmo que Alexandre Dias seja pouco conhecido até mesmo no contexto espírita, sua obra parece ter sido influenciada por outro escritor espírita, o francês Leão Denis, que, por sua vez, publicou inúmeras obras que lhe acarretaram o título de “o filósofo inconfundível do espiritismo” e em seu livro “Depois da Morte”, descreveu o homem (que segundo a Bíblia foi criado por Deus à Sua imagem e semelhança, Gênesis 1:26-27), como um mineral, que depois se transforma em vegetal, e depois animal irracional até atingir o patamar de ser racional, apoiando-se na filosofia do evolucionismo mais primitivo (até mesmo anterior a Charles Darwin). Hoje Denis é citado pelos espíritas doutrinadores brasileiros como importante referência dentro do Espiritismo. Observemos algumas de suas declarações neste citado livro:
“Sabemos que em nosso Globo, a vida aparece primeiramente sob o mais simples, os mais elementares aspectos, para elevar-se, por uma progressão constante, de formas em formas, de espécies em espécies, até o tipo humano, coroamento da criação terrestre (…) A alma se elabora no seio dos organismos rudimentares. No animal está apenas em estado embrionário; no homem adquire o conhecimento, e não mais pode retrogradar (…) No dia em que a alma, libertando-se das formas animais e chegando ao estado humano, conquistar a sua autonomia, a sua responsabilidade moral, e compreender o dever, nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução” (Leão Denis, “Depois da Morte”, 6ª ed., FEB, Rio de Janeiro, pp. 139-143).
Agora, observemos, nesta mesma linha de raciocínio, o que o próprio Allan Kardec afirmou:
“Da semelhança, que há, de formas exteriores entre o corpo do homem e o do macaco, concluíram alguns fisiologistas que o primeiro é apenas uma transformação do segundo. Nada aí há de impossível, nem o que, se assim for, afete a dignidade do homem. Bem pode dar-se que corpos de macaco tenham servido de vestidura aos primeiros espíritos humanos, forçosamente pouco adiantados, que viessem encarnar na Terra, sendo essa vestidura mais apropriada às suas necessidades e mais adequadas ao exercício de suas faculdades, do que o corpo de qualquer outro animal. Em vez de se fazer para o espírito um invólucro especial, ele teria achado um já pronto. Vestiu-se então da pele do macaco, sem deixar de ser espírito humano, como o homem não raro se reveste da pele de certos animais, sem deixar de ser homem” (“A Gênese”, FEB, Rio de Janeiro, 1985, 28ª ed., p. 212). 
Seguindo ainda este pensamento, o espírita brasileiro Leopoldo Machado declarou em entrevista publicada na “Revista Internacional do Espiritismo”, p. 193, em 1941, em Matão, SP:
“A vida orgânica a anímica vem, não tenhamos dúvida, de muito baixo e de muito longe, dos seres inorgânicos, até chegar ao homem, ao espírito, ao anjo…A espécie humana provém material e espiritualmente da pedra bruta, das plantas, dos peixes, dos quadrúpedes, do mono (macaco). E, de homem, ascenderá a espírito, a anjo, indo povoar mundos superiores…”
No livro “Porque Deus condena o Espiritismo”, de Jefferson Magno Costa (CPAD, 12ª ed., Rio de Janeiro), do qual extraímos fatos para este artigo, o autor apresenta algumas considerações sobre estas declarações espíritas:
“Vemos aí que Allan Kardec, subserviente à doutrina materialista dos evolucionistas anteriores a Darwin, deu um jeitinho de arranjar uns paletós de macacos para os seus espíritos de estimação (…) Portanto, segundo temos constatado até aqui, os doutrinadores da reencarnação afirmam que uma pessoa (eu ou você, caro leitor) pode ter sido, em existências passadas, um animal qualquer, um vegetal ou um mineral (…) O próprio Allan Kardec, que afirmava ser a reencarnação de um antigo poeta celta, pode muito bem ter sido, em encarnações anteriores, a pedra onde alguém dentre os primeiros homens deu o primeiro tropeção e proferiu as primeiras palavras torpes; ou quem sabe, talvez Kardec tenha sido a árvore de onde alguém tirou um galho para a prática de um homicídio, ou uma porção do barro utilizado nos tijolos da Torre de Babel, ou, quem sabe ainda, o jumento cuja queixada serviu de arma a Sansão, quando ele matou mil filisteus (Juízes 15.15,16), ou simplesmente um sapo…” (pp. 142-143).
A doutrina da reencarnação, portanto, reduz, rebaixa o ser humano (todos nós) a seres inferiorizados do ponto de vista espiritual e até físico e intelectual, seres que precisam evoluir constantemente por meio de sucessivas vidas até chegar à perfeição.
Sim, devemos evoluir cada vez mais, mas isso ocorre nesta vida terrena, seja no campo físico, material, intelectual e espiritual, mas a Bíblia deixa claro que Deus criou cada elemento da natureza em seu contexto e com os seus propósitos: o mineral é sempre mineral, o vegetal é sempre vegetal, o animal irracional é sempre animal irracional, o ser humano é racional e continuará sempre nesta condição, mas, ele é pecador e precisa se arrepender dos seus pecados e receber a salvação por meio da fé no Filho de Deus, Jesus Cristo.
Até mesmo os anjos são sempre anjos. Eles não são seres humanos que evoluíram. (Obs: Para todas estas declarações, consultem as seguintes referências bíblicas: Gênesis 1:1-31; 2:7; Provérbios 3:19; 15:4a; Eclesiastes 3:1-11,19-21; Mateus 17:1-3; Lucas 16:19-31; 20:27-40; Atos 17:24-31; Romanos 3:21-24; Hebreus 1:13-14; Apocalipse 5:11-13; 7:9-12). 
E pior ainda, a doutrina da reencarnação, não apenas rebaixa a humanidade. Quando ela se apóia na teoria da evolução, ela rebaixa a Divindade também, tornando-se um atalho filosófico para o ateísmo, devido ao fato de que com todos estes conceitos que observamos, afirma que Deus não criou o homem (que seria originário da evolução das espécies e da seleção natural) e nem criou o universo (que também seria originário de uma evolução cósmica).

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