quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Havaí é o 16º estado dos EUA a aprovar o casamento gay


[veja]

Havaiano, presidente Obama parabenizou o estado pela decisão.

Uma manifestante a favor do casamento gay participa de um ato diante da Suprema Corte dos EUA (Karen Bleier/AFP)

O Havaí deu boas-vindas ao casamento gay nesta quinta-feira, e a partir deste mês se tornará o 16º estado americano a permitir o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. Os legisladores havaianos aprovaram um projeto de lei sobre a igualdade matrimonial, que posteriormente será assinado pelo governador Neil Abercrombie. "Quero felicitar os legisladores do estado do Havaí por aprovar a lei de apoio à igualdade matrimonial", disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em um comunicado divulgado pela Casa Branca.
"Sempre que a liberdade e a igualdade são afirmadas, o nosso país se torna mais forte", disse Obama. "Ao dar a casais gays o direito de casar, o Havaí exemplifica os valores que nos são caros como uma nação. Sempre tive orgulho de ter nascido no Havaí, e votação de hoje me deixa ainda mais orgulhoso. Michelle e eu estendemos nossos melhores desejos a todos aqueles no Havaí, a cujas famílias agora serão dadas a segurança e o respeito que merecem".
Na semana passada, Illinois se tornou 15º estado a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas as cerimônias ocorrerão apenas a partir de junho de 2014. Com a aprovação em quinze estados e no distrito federal de Washington, quase um terço dos 50 estados americanos aprovam o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo.
Em junho, A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou uma parte crucial da Lei de Defesa do Casamento (DOMA, na sigla em inglês), que impedia casais homossexuais de obterem os mesmos benefícios de casais heterossexuais. O resultado da votação foi apertado, com apenas um voto de diferença: 5 a 4.
O magistrado Anthony Kennedy, que escreveu o parecer da maioria na questão envolvendo a DOMA, afirmou que impedir o acesso a benefícios de cônjuges de casais homossexuais é "uma privação da liberdade igualitária das pessoas, que é protegida pela Quinta Emenda da Constituição". Ele reforçou que a lei contribuía para impor "um estigma sobre todos os que entram em casamentos homossexuais legalizados pela autoridade inquestionável dos estados".

(Com agência France-Presse)

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