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CIDADE DO VATICANO, 14 Fev 2014 (AFP) - Vinte mil casais se reuniram
nesta sexta-feira na Praça de São Pedro sob um sol brilhante, convidados
pelo Papa Francisco para celebrar o seu compromisso no casamento, por
ocasião do Dia de São Valentim (Dia dos Namorados).
O Conselho Pontifício para a Família, que propôs esta iniciativa inédita ao Papa, chamada de "A alegria do sim para sempre", surpreendeu a todos pela participação em massa: mais de 20.000 casais de 25 países - ainda que majoritariamente da Itália - presentes numa sexta-feira.
Após a realização de uma missa e o testemunho de alguns casais, o Papa deve juntar-se à multidão.
Os inscritos são casais que seguem a preparação para o matrimônio católico. Cada casal recebeu uma pequena almofada de seda branca em que foram impressas os símbolos do Vaticano e a assinatura de Francisco.
Em meio à multidão, alguns casais afirmaram viver juntos há certo tempo, mas que encorajados pela mensagem do Papa Francisco decidiram formalizar o compromisso do casamento. Outros vieram por acaso.
Esta celebração para o Vaticano do Dia dos Namorados, uma festa laica, mesmo que se refira a um bispo e mártir do século III, foi amplamente discutida.
"O sucesso da iniciativa mostra que há uma juventude que vai contra a corrente e que deseja que o seu amor dure para sempre, mesmo que o mundo moderno não acredite na duração dos relacionamentos", declarou o presidente do Conselho Pontifício, o italiano Vincenzo Paglia, ao dar as boas vindas à multidão.
A presença em massa dos casais reflete a mensagem enviada pelo Papa Francisco aos dois milhões de católicos reunidos durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, em julho: "Há quem diga que o casamento está ultrapassado (...) Que não vale a pena se comprometer por toda uma vida. Eu peço a vocês que sejam revolucionários, que sigam contra a corrente: sim, nós nos rebelamos contra a cultura do temporário!"
Oposto ao casamento gay, o Papa argentino se concentra no casal e na família tradicionais, fundamentos segundo ele da promoção do Homem e da estabilidade social.
Neste sentido, o Papa organiza um consistório e dois sínodos no espaço de pouco mais de um ano.
Na Antiguidade, os romanos comemoravam com pompa a Lupercalia, um festival pagão dedicado ao grande amor e à fertilidade. Para contrariar esta celebração, às vezes debochadas, o Papa Gelásio I decidiu em 495 marcar mais solenemente o São Valentim.
Uma mistura entre diferentes lendas da Idade Média fez, então, de Valentim o santo padroeiro dos namorados.
O Conselho Pontifício para a Família, que propôs esta iniciativa inédita ao Papa, chamada de "A alegria do sim para sempre", surpreendeu a todos pela participação em massa: mais de 20.000 casais de 25 países - ainda que majoritariamente da Itália - presentes numa sexta-feira.
Após a realização de uma missa e o testemunho de alguns casais, o Papa deve juntar-se à multidão.
Os inscritos são casais que seguem a preparação para o matrimônio católico. Cada casal recebeu uma pequena almofada de seda branca em que foram impressas os símbolos do Vaticano e a assinatura de Francisco.
Em meio à multidão, alguns casais afirmaram viver juntos há certo tempo, mas que encorajados pela mensagem do Papa Francisco decidiram formalizar o compromisso do casamento. Outros vieram por acaso.
Esta celebração para o Vaticano do Dia dos Namorados, uma festa laica, mesmo que se refira a um bispo e mártir do século III, foi amplamente discutida.
"O sucesso da iniciativa mostra que há uma juventude que vai contra a corrente e que deseja que o seu amor dure para sempre, mesmo que o mundo moderno não acredite na duração dos relacionamentos", declarou o presidente do Conselho Pontifício, o italiano Vincenzo Paglia, ao dar as boas vindas à multidão.
A presença em massa dos casais reflete a mensagem enviada pelo Papa Francisco aos dois milhões de católicos reunidos durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, em julho: "Há quem diga que o casamento está ultrapassado (...) Que não vale a pena se comprometer por toda uma vida. Eu peço a vocês que sejam revolucionários, que sigam contra a corrente: sim, nós nos rebelamos contra a cultura do temporário!"
Oposto ao casamento gay, o Papa argentino se concentra no casal e na família tradicionais, fundamentos segundo ele da promoção do Homem e da estabilidade social.
Neste sentido, o Papa organiza um consistório e dois sínodos no espaço de pouco mais de um ano.
Na Antiguidade, os romanos comemoravam com pompa a Lupercalia, um festival pagão dedicado ao grande amor e à fertilidade. Para contrariar esta celebração, às vezes debochadas, o Papa Gelásio I decidiu em 495 marcar mais solenemente o São Valentim.
Uma mistura entre diferentes lendas da Idade Média fez, então, de Valentim o santo padroeiro dos namorados.
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