quarta-feira, 25 de junho de 2014

Como conciliar o templo de Deus e os ídolos?

A religião mulçumana foi criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita. 

 Quem foi o profeta Maomé

Muhammad (Maomé) era da tribo de coraich e nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.
Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.
Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.
Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.

 Preceitos religiosos

A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano deve seguir cinco princípios:
- Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como seu profeta;
- Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados;
- Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, desde que para isso possua recursos;
- Realização diária das orações;
- Jejuar no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão. 

A religião cristã foi fundada pela fé em Cristo.

Jesus Cristo é o princípio e fim de todas as coisas, Ele é o Deus vivo que se encarnou no meio da humanidade trazendo a libertação e salvação para a alma humana. Ele se faz um de nós para que possa morrer, pois Deus não pode morrer, Ele é o Senhor da vida, portanto a morte não tem poder sobre Ele, e é justamente por isso que Deus se faz homem, para que morra e ao terceiro dia a morte seja vencida.
O islamismo aceita Deus como único e Maomé como seu mestre principal. Para o mulçumano Jesus Cristo é somente um mestre igual a Maomé, eles não acreditam na Trindade Santa, o Deus único em três pessoas divinas, isto é, Pai, Filho e Espírito Santo.

Curiosidades do Islamismo 

Todos os ensinamentos contidos no Alcorão têm força de lei.
Alá é o nome do Deus único do islamismo.
Alcorão que dizer o livro, assim como a palavra bíblia.
No Alcorão, Alá é identificado por 99 adjetivos, três deles são pacificador, misericordioso e clemente. 
Jesus Cristo é citado 25 vezes no alcorão. Ele aparece ora como filho de Maria, ora como o messias Jesus, filho de Maria. Mas, para o islamismo, Jesus Cristo foi apenas um profeta. 
Maria, mãe de Jesus, é a única mulher que o Alcorão chama pelo nome. 
Segundo os muçulmanos, os ensinamentos de Jesus Cristo foram mal interpretados pelos cristãos. 
Portanto, o islamismo nunca poderá estar em comunhão com o cristianismo e sendo assim é providêncial que reflitamos as palvras do apóstolo São Paulo escrita na segunda carta aos coríntios...
Não vos prendais ao mesmo jugo com os infiéis. Que união pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunidade entre a luz e as trevas? Que compatibilidade pode haver entre Cristo e Belial? Ou que acordo entre o fiel e o infiel?
Como conciliar o templo de Deus e os ídolos? Porque somos o templo de Deus vivo, como o próprio Deus disse: Eu habitarei e andarei entre eles, e serei o seu Deus e eles serão o meu povo (Lv 26,11s). (II Cor 6, 14ss), ora, se São Paulo diz... Como conciliar o templo de Deus e os ídolos? Porque somos o templo de Deus vivo... sabemos pela Palavra (bíblia), que somos Templos do Espírito Santo, logo o islamismo nunca irá se coadunar com o cristianismo pois que não acredita na Trindade Santa.
Publico esta introdução para que leiam a matéria abaixo e tirem suas conclusões.
=====================

Oração de muçulmano no Vaticano: traição ou mal-entendido?

[aleteia]
23/06/2014  

Durante o encontro promovido pelo papa Francisco no último dia 8 de junho, o representante muçulmano acrescentou uma frase pedindo a "vitória sobre os infiéis", que foi interpretada como provocação.

 


Algumas vozes se levantaram depois do encontro de oração organizado pelo papa Francisco no domingo de Pentecostes, 8 de junho, do qual participaram os presidentes palestino, Mahmoud Abbas, e israelense, Simon Peres.
Essas vozes não se levantaram para criticar o grande acontecimento, considerado por muitos, e com toda a razão, como um “pequeno milagre”. Elas se levantaram para criticar as palavras pronunciadas pelo xeque no final do encontro, quando ele recitou as invocações dadas pela comunidade muçulmana nos jardins do Vaticano.
As invocações, naturalmente, foram pronunciadas em árabe. O texto não estava traduzido nem constava no folheto distribuído ao público. Mas o problema de fundo é outro.

Isto é o que foi dito pelo xeque:

“O Mensageiro acreditou no que lhe foi revelado por seu Senhor, e também os crentes: todos acreditaram em Alá, em seus anjos, em seus livros e em seus mensageiros (dizendo): ‘Nós não fazemos nenhuma distinção entre os seus mensageiros’. E eles disseram: ‘Nós escutamos e obedecemos. Senhor, imploramos o teu perdão. A Ti será o retorno’ (versículo 285). Alá não impõe a nenhuma alma uma carga superior à sua capacidade. Esta será recompensada pelo bem que tiver feito e castigada pelo mal que tiver feito. Senhor, não nos castigues se chegamos a esquecer ou a cometer um erro. Senhor! Não carregues sobre nós um fardo pesado como o que carregaste sobre aqueles que viveram antes de nós. Senhor! Não nos imponhas o que não podemos suportar, apaga as nossas faltas, perdoa-nos e tem misericórdia de nós. Tu és nosso Mestre; concede-nos, pois, a vitória sobre os povos infiéis”.
O problema está nos últimos versículos da segunda sura do alcorão (Al Baqarah), especialmente a última frase: “Tu és nosso Mestre; concede-nos, pois, a vitória sobre os povos infiéis”.
Quem são esses “infiéis”? E por que o xeque escolheu recitar esses versículos durante um encontro de oração que congregava cristãos, muçulmanos e judeus?
Não tardaram a surgir algumas reações fortes, em particular na França, onde a direita viu neste versículo uma traição por parte do xeque e se apressou a relacionar o versículo com outros que o precedem, como o 191: “E matá-los onde os encontrardes”, que instaria a matar os cristãos.
A acusação foi formulada assim: “A oração pela paz foi encerrada por um chamamento à guerra contra os cristãos e contra os judeus. E isto sob o olhar do papa e dentro da sua casa”.
O pretexto do acusador: “Se não fosse assim, por que o texto não aparecia no folheto? O xeque tentava escapar à censura?”

E se a verdade fosse outra…

A verdade dos fatos e a opinião do especialista

Acusações desse tipo são propícias para enfraquecer a plataforma de entendimento comum e para dar um golpe duro contra as relações que a Santa Sé vem se esforçando para estabelecer com os muçulmanos.
Por isso, e como temos que apoiar a Santa Sé em geral e o Santo Padre em particular neste percurso rumo à paz, precisamos esclarecer o que aconteceu e impedir toda tentativa de falsificação dos fatos e de ocultação do principal objetivo deste encontro desejado pelo papa.
Aleteia conversou com o Dr. Adnan Al Mokrani, professor muçulmano da Universidade Pontifícia Gregoriana e do Instituto Pontifício de Estudos Árabes e de Islamologia.
Al Mokrani explicou que, assim como muitos muçulmanos, ele próprio recita esses versículos nas suas orações diárias e que a palavra “infiéis” não designa, em nenhum caso, no Alcorão, os judeus e os cristãos, embora alguns muçulmanos a tenham usado ao longo da história para designar os não muçulmanos em geral.
Al Mokrani afirma que, em árabe, o significado etimológico da palavra é “a cobertura”. Um dos versículos do Alcorão qualifica aos agricultores de infiéis, “Kouffar”, para dizer que eles cobrem a terra de sementes ao cultivá-la.

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...