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“As lesões do padre Pio não são de origem natural”, atestaram renomados médicos que o estudaram durante anos

Foram cinco as chagas de Cristo
durante a crucificação: uma em cada mão, uma em cada pé e uma do lado
do coração. Ao longo da história do cristianismo, alguns santos
receberam de Deus os chamados “estigmas”: a graça de sofrer as chagas de Cristo no próprio corpo não só espiritual, mas fisicamente, de modo visível ou invisível.
No dia 20 de setembro de 1910, o padre Pio de Pietrelcina
recebeu os estigmas invisíveis. Em 1918, as chagas ficaram visíveis e
duraram nada menos que cinquenta anos, até 23 de setembro de 1968.
O próprio padre Pio relata o misterioso dom em muitas de suas cartas.
Durante anos e anos, ele foi literalmente estudado e analisado por
diversos médicos, entre eles o doutor Giorgio Festa, um
dos mais renomados médicos de Roma. No começo, o Dr. Giorgio era
agnóstico. No começo… Depois, ele se tornou filho espiritual do padre
Pio e relatou o seguinte diagnóstico:
“Do lado esquerdo do tórax, há um ferimento em feitio de cruz (…)
Nessa região não se verifica o menor vestígio de infecção, edema ou
inflamação da pele que circunda o ferimento. Essas feridas, com suas
estranhas características anatômicas e patológicas, mais a constância
com que vertem sangue vivo e perfumado, estão localizadas em pontos de
seu corpo que correspondem às chagas do Corpo de Nosso Senhor Jesus
Cristo”.
Outro médico bastante reconhecido, o Dr. Romanelli, concluiu depois de estudar o caso do padre Pio:
“Exclui-se que a etiologia das lesões do Padre Pio seja de origem
natural. O agente produtor deveria ser buscado, sem medo de
equivocar-nos, no sobrenatural, já que o fato constitui por si mesmo um
fenômeno inexplicável a partir da ciência humana sozinha”.
Os estigmas causavam a São Padre Pio um intenso e constante sofrimento
que interferia em todo o seu dia-a-dia: ele sequer podia fechar as
mãos. As feridas o impediam de escrever bem, porque ele não podia firmar
os dedos na caneta. Não podia segurar com firmeza objeto algum. Não
podia carregar peso. Não podia sequer pegar uma cadeira e mudá-la de
lugar. Por causa do sangue, precisava usar luvas de malha de cor marrom
durante o dia e de cor branca durante a noite. Para lavar o rosto,
precisava de luvas impermeáveis. Ele próprio fazia a assepsia de suas
feridas. Não podia inclinar-se: a chaga do tórax logo começava a
sangrar. Para vestir a camiseta, o hábito e o capuz franciscano, São
Padre Pio precisava de ajuda.
Parece que havia uma ligação entre o seu sofrimento e a sua eficácia ministerial: quanto mais ele sofria, mais conseguia a conversão de grandes pecadores.
Ele mesmo dizia aos seus dirigidos espirituais: “As almas custam sangue”.
Como já tinha dito São Paulo, “eu completo na minha carne o que falta aos sofrimentos de Cristo”.
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