A liberdade dada pelo Missal talvez explique o péssimo nível de
muitos “atos penitenciais” que costumamos ouvir por aí. Não há regras
muito claras que proíbam abusos, embora haja músicas que são
evidentemente inaceitáveis. Como reconhecer um abuso? Simples.
Se se usa a primeira ou a segunda fórmula, o correta é o sacerdote fazer o convite, ir para o ato penitencial em si, dar a absolvição e rezar ou cantar o Kyrie. O que fugir disso é abuso.
Já a terceira fórmula, por ser mais elástica, precisa de mais atenção. O Kyrie com tropos segue sempre a seguinte fórmula:
Se se usa a primeira ou a segunda fórmula, o correta é o sacerdote fazer o convite, ir para o ato penitencial em si, dar a absolvição e rezar ou cantar o Kyrie. O que fugir disso é abuso.
Já a terceira fórmula, por ser mais elástica, precisa de mais atenção. O Kyrie com tropos segue sempre a seguinte fórmula:
Senhor, [trecho falando de Nosso Senhor, sua misericórdia ou evocando o seu perdão] tende piedade de nósMúsicas que não sigam a fórmula acima e sejam simplesmente de perdão ou arrependimento, ou que evoquem pecados públicos ou pecados de outras pessoas, ou que enumerem pecados, que tem alguma letra qualquer e simplesmente colocam “Tende Piedade de nós” no meio, etc, não servem para o Ato Penitencial. Alguns exemplos de “músicas de perdão” que não servem para uso na Missa:
Senhor, tende piedade de nós.
- “Pelos pecados, erros passados, por divisões na tua igreja ó Senhor etc”
- “Perdão Senhor, tantos erros cometi. Perdão Senhor, tantas vezes me omiti etc”
- “Quero confessar a ti: Ilumina minha alma, eu reconheço etc”
- “Eu confesso a Deus e a vós irmãos tantas vezes pequei não fui fiel etc”
- “Senhor eis aqui o teu povo que vem implorar teu perdão etc”
- “Eu canto a alegria, Senhor, de ser perdoado no amor! etc”
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