sábado, 9 de fevereiro de 2019

Fotos exclusivas: exorcismo e excomunhão em Nova York

[aleteia]
Por Jeffrey Bruno

Identificando as verdadeiras vítimas do espírito diabólico em nosso meio



Uma nuvem de neblina subia através de uma tampa de bueiro enquanto um táxi solitário passava, na manhã gelada em Manhattan. As ruas estavam pacificamente paradas e vazias, já que somente aqueles com algum propósito urgente trocariam o calor de seu apartamento pelo frio intenso que espreitava além do limiar da porta.
Apesar do mau tempo, às 7h45, a porta principal da Catedral St. Patrick, em Manhattan, abriu-se, dando as boas-vindas a um grupo de defensores da vida, que se reunia para a Missa com a intenção especial de rezar justamente pela vida. Isso num momento em que, em Nova York, o aborto foi codificado na Constituição do Estado como “direito”, permitindo o procedimento durante os nove meses completos de gravidez.

O celebrante principal da missa, o frade franciscano padre Fidelis, falou das trevas que continuam a se infiltrar na cultura, na mídia, no governo e até mesmo na Igreja. Uma escuridão não de origem humana, mas de um tipo sobrenatural. Uma escuridão que só pode ser combatida através da oração e do jejum. “A luz brilha nas trevas e a escuridão não pode vencê-la. A luz de Cristo continua a brilhar. E quando formos às ruas hoje, vamos levar essa luz para as trevas”.
No final da missa, o grupo iniciou a procissão através da Margaret Sanger Square, suportando a temperatura negativa e rezando o Terço. E então chegou o momento. Enquanto o grupo se posicionava em frente ao imponente prédio de tijolos aparentes com letreiro de aço do “Planned Parenthood”, o padre Fidelis atravessou a rua, pegou seu livro de orações, o crucifixo e água benta. Vestindo a estola, ele começou as orações de exorcismo. Colaboradores do “Planned Parenthood” olhavam com curiosidade para ele, mas mantiveram distância.
O que estava em jogo eram as almas de todos os envolvidos, direta e indiretamente, neste flagelo do aborto. E, depois, há o luto por tudo que se perdeu – artistas perdidos, médicos perdidos, atletas perdidos, liberdade perdida, amor perdido, paz perdida e, por fim, almas perdidas.
Ele andou pelas calçadas do prédio várias vezes, borrifando água benta enquanto orava para que o inimigo levantasse voo.
O inimigo não é o aborteiro, o trabalhador do “Planned Parenthood” ou os políticos pró-aborto. É o espírito diabólico que oprime a verdade em seus corações e os leva a confundir o certo com o errado. Toda alma perdida é uma vítima, toda criança não nascida é uma vítima trágica.
Nesta guerra espiritual que atinge nossa cultura, é responsabilidade de cada pessoa rezar para que esse mal possa ser repelido, para que a luz possa libertar aqueles que não podem ver devido à escuridão.
Movimentos como o “40 Days for Life” reconheceram essa realidade desde o início e moldaram sua atuação em torno desse princípio de oração. Eles testemunharam incontáveis ​​conversões, como na vida de Sue Thayer, uma ex-funcionária do “Planned Parenthood” que agora trabalha no “40 Days for Life”. Eles salvaram a vida de um número incalculável de crianças não-nascidas. E o movimento continua a crescer nos Estados Unidos.
Excomunhões? Isso está acima da minha alçada. Exorcismos? Sim, isso soa correto.

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