[centralmormon]
Richard Packham
Tradução: Stephen Adams
[N. do T.: Este artigo é uma versão resumida do original, que pode ser encontrado aqui]
(Todos os grifos são nossos)
Doutrinas e Convênios (D&C) 50:17-18
17 Em verdade vos digo, aquele que é ordenado por mim e é enviado para pregar a palavra de verdade pelo Consolador, no Espírito de verdade, ele prega isto pelo Espírito de verdade ou algum outro meio?
18 e se for por algum outro meio não é de Deus.
D&C 63:17
17 portanto, eu, o Senhor, disse que o tímidos, o incrédulos, todos os mentirosos, todos os que amam e praticam a mentira, os impudicos e os feiticeiros, terão sua parte no que lago que queima com fogo e enxôfre, que é a segunda morte.
D&C 129:7
7 ...é o contrário da ordem do céu um homem justo enganar;...
As mentiras de Joseph Smith sobre Poligamia (Matrimônio "Plural/Celestial")
A Mentira:
Em maio de 1844, Joseph Smith pregou um sermão em Nauvoo:
"[William Law] foi para Cartago e jurou que eu tinha lhe dito que eu era culpado de adultério. Este matrimônio espiritual! Por que, um homem não fala ou pisca, só por medo de ser acusado disto.... Um homem me perguntou se havia um Mandamento dizendo que o homem podia ter sete esposas; e agora [William Law] me acusou de adultério....Eu sou inocente de todas estas acusações e vocês podem ser testemunhas de minha inocência, porque vocês me conhecem... é uma coisa horrível um homem ser acusado de cometer adultério, e ter sete esposas, quando eu só tenho uma. Eu sou o mesmo homem, e tão inocente quanto eu fui quatorze anos atrás; e eu posso lhes provar todos os perjúrios." - (História da Igreja 6:410-411)
A Verdade:
Em maio de 1844, Joseph Smith tinha se "casado" com mais de trinta mulheres, depois de secretamente as instruir que ele tinha recebido uma revelação de Deus lhe mandando que praticasse o "matrimônio celestial" (poligamia). A revelação hoje é considerada canônica na Doutrinas e Convênios, seção 132. As cerimônias de matrimônio ("selo") foram realizadas em segredo, com um dos colegas da igreja de Smith oficializando. Cerca de 1/3 das mulheres já tinham maridos legais que ainda viviam. A maioria das mulheres depois disse que sua relação com o profeta envolvia relações inter-sexuais. Já que nenhum destes matrimônios eram legais sob as leis civis na época, todas estas relações eram adúlteras. Para mais detalhes, veja Todd Compton, In Sacred Loneliness: The Plural Wives of Joseph Smith, Salt Lake City 1998.
As Mentiras de Hyrum Smith Sobre Poligamia
A Mentira:
No jornal oficial mórmon, Times and Seasons, de 15 de março de 1844, (Vol.5, No.6, p.474) Hyrum Smith, o irmão de Joseph Smith e Presidente assistente da igreja, escreveu:
"Para os irmãos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, vivendo em China Creek, no condado de Hancock, saudações: considerando que o irmão Richard Hewitt veio a mim hoje para saber minhas idéias sobre algumas doutrinas que são pregadas onde ele mora, e monstrando-me o que alguns de seus anciões dizem, que um homem que tem um certo sacerdócio, pode ter tantas esposas quanto quiser, e que ensinamos esta doutrina: eu lhes digo que quem assim diz ensina falsa doutrina, pois não há nenhuma doutrina deste tipo aqui; não praticamos isto aqui, e qualquer homem que for achado ensinando qualquer doutrina deste tipo reservada ou publicamente, será culpado, terá uma chance de ser trazido ante o Alto Conselho, e também perderá sua licença e os membros de sua igreja: então ele terá de se precaver melhor sobre o que ele é". (grifo nosso)
A Verdade:
Na ocasião em que escreveu isto, Hyrum Smith tinha se casado de forma polígama com pelo menos cinco esposas, a maioria no ano anterior (ele foi convertido à doutrina da poligamia secreta em 1843). Suas esposas polígamas foram Mercy R. Fielding, Catherine Phillips, Lydia Dibble, Louisa Sanger, uma mulher chamada Perry e outra mulher chamada Derbot. (listadas por D. Michael Quinn, The Mormon Hierarchy: Origins of Power [Vol. 1], Salt Lake City 1994, pp. 583-584)
As mentiras de Brigham Young sobre o massacre de Mountain Meadows
Um dos eventos mais horríveis da história de Utah foi a morte por ataque de uma companhia inteira de imigrantes que atravessam Utah em 1857 para a Califórnia. Brigham Young foi o governador territorial de Utah na época. Só um homem, John D. Lee, foi punido, depois de longas investigações e dois longos julgamentos. Lee insistiu (talvez corretamente) que ele era só um bode expiatório, um "cordeiro de sacrifício" e logo, não era o único mórmon culpado.
A Mentira:
A posição ofical de Brigham Young sobre o massacre - uma posição que foi seguida por muitos anos pela igreja - foi depois colocada em um sermão que ele fez cinco anos:
"Em 1857, calculo que havia cerca de onze mil tropas aqui; umas sete mil começaram deste lugar, com vários milhares de homens. Eles entraram neste território quando uma companhia de emigrantes estava viajando na rota sul para a Califórnia. Quase toda a companhia foi destruída pelos índios. Este infeliz acontecimento, os índios disseram, foi culpa dos brancos... mas até o momento eles [as autoridades federais] não tocaram no assunto, com medo que os mórmons fossem absolvidos da acusação de não terem participado e nossos inimigos ficariam sem este fato para nos acusar, quando forem nos atacar". (Diário de Discursos 10:109-110, 7 de abril de 1862)
A Verdade:
Hoje sabemos que o massacre foi organizado por mórmons brancos, e que Brigham Young sabia disto por 1862. Veja Juanita Brooks, The Mountain Meadows Massacre, Univ. of Oklahoma Press, 1991.
Brooks escreveu:
"Enquanto Brigham Young e George A. Smith, as maiores autoridades da igreja, especificamente não ordenaram o massacre, pregaram sermões e prepararam condições sociais que o fizeram possível...enquanto que ele não ordenou e poderia ter evitado se pudesse, Brigham Young foi cúmplice do fato, pois ele sabia do que acontecia e como e porquê acontecia. A evidência disto é abundante e inequívoca, e de respeitáveis fontes mórmons". (pág. 219, grifo nisso)
John D. Lee, que foi a única perssoa a ser condenado pelo massacre, escreveu em suas Confissões:
"O general George A. Smith tinha um grande posto como um líder militar. Ele era um dos doze apóstolos e por isso era considerado por mim um homem inspirado. Suas ordens eram sagradas para mim e eu tinha o dever de obedecer, sem vacilar... o general me disse que ele dissera aos índios que os mórmons eram seus amigos e que os americanos eram seus inimigos...que os índios deviam se preparar para lutar contra todos os americanos e só fazerem paz com os mórmons e obedecer o que os mórmons lhes dissessem o que fazer - era esta a vontade do Grande Espírito. Ele disse aos índios que se eles ajudassem os mórmons contra seus inimigos, os mórmons sempre iriam colaborar com eles, lhe providenciando tudo para solucionar suas necessidades, dando armas e munições para caça e guerra e ajudando os índios contra seus inimigos. Sempre acreditei, desde este dia, que o general George A. Smith estava visitando o sul de Utah para preparar as pessoas a exterminarem os imigrantes do capitão Francher e hoje creio que eles foram mandandos para matál-os por ordem direta de Brigham Young".
As mentiras de Gordon B. Hinckley
Gordon B. Hinckley se tornou o cabeça da cabeça da igreja em 1995, tendo assim oficialmente os títulos de "presidente, profeta, vidente, revelator e tradutor" (D&C 107:91-92). Hoje (2001) em seus noventa anos, ele gastou uma longa parte de sua vida ao trabalho da igreja, muito na questão das relações públicas. Nos anos desde que ele dirigiu a igreja, sua administração fez um grande esforço para apresentar a igreja para o mundo de uma forma favorável. Ele viajou ao mundo inteiro e foi muito entrevistado por repórteres e apresentadores de televisão.
Infelizmente, em seu esforço para tentar a igreja parecer boa, Hinckley usou muitas mentiras para fazer isso.
A Mentira:
Don Lattin (editor de religião, entrevistando Gordon B. Hinckley, San Francisco Chronicle, em 13 de abril de 1997, p 3/Z1)
Pergunta: Há algumas diferenças significantes em suas crenças [das outras igrejas cristãs]. Por exemplo, os mórmons não acreditam que Deus já foi um homem?
Hinckley: Eu não diria isso. Há um verso que diz: "Como o homem é, Deus foi. Como Deus é, o homem pode se tornar". Isto é só um versinho como qualquer outro. Isso entra em alguma teologia muito profunda sobre a que nós não sabemos muito. [grifo nosso]
Richard Packham
Tradução: Stephen Adams
[N. do T.: Este artigo é uma versão resumida do original, que pode ser encontrado aqui]
Introdução
Se o mormonismo não é a "verdadeira religião" como afirma ser, então tem que afirmar, lógico, que não é verdadeiro e é uma mentira. Se Joseph Smith realmente não viu anjos e se ele realmente não traduziu o Livro de Mórmon com ajuda divina, então tudo o que eles afirmam são mentiras.
Mas o propósito deste artigo não é tratar deste longo assunto, já que a quantidade de evidência que seria exigida para demonstrar a falsidade dessas afirmações (e as outras afirmações mórmons) é mais do que pode ser colocado neste pequeno espaço. Contudo, apresentarei aqui algumas evidências onde mostra que os líderes e a igreja mórmons fácil e claramente mentiram intencionalmente para enganar, à serviço de sua religião.
A mentira, mostrarei, embora piamente condenada pelas escrituras e sermões mórmons, foi usada pela igreja e seus líderes desde o começo até a época atual. Este uso de falsidade é completamente incongruente com suas afirmações de serem guiados por Deus para serem corretos, como a fonte de verdade. Deus (ou os mensageiros de Deus) precisariam mentir? A mentira, "não é de Deus".
Escritos mórmons condenam a mentira e os mentirosos Se o mormonismo não é a "verdadeira religião" como afirma ser, então tem que afirmar, lógico, que não é verdadeiro e é uma mentira. Se Joseph Smith realmente não viu anjos e se ele realmente não traduziu o Livro de Mórmon com ajuda divina, então tudo o que eles afirmam são mentiras.
Mas o propósito deste artigo não é tratar deste longo assunto, já que a quantidade de evidência que seria exigida para demonstrar a falsidade dessas afirmações (e as outras afirmações mórmons) é mais do que pode ser colocado neste pequeno espaço. Contudo, apresentarei aqui algumas evidências onde mostra que os líderes e a igreja mórmons fácil e claramente mentiram intencionalmente para enganar, à serviço de sua religião.
A mentira, mostrarei, embora piamente condenada pelas escrituras e sermões mórmons, foi usada pela igreja e seus líderes desde o começo até a época atual. Este uso de falsidade é completamente incongruente com suas afirmações de serem guiados por Deus para serem corretos, como a fonte de verdade. Deus (ou os mensageiros de Deus) precisariam mentir? A mentira, "não é de Deus".
(Todos os grifos são nossos)
Doutrinas e Convênios (D&C) 50:17-18
17 Em verdade vos digo, aquele que é ordenado por mim e é enviado para pregar a palavra de verdade pelo Consolador, no Espírito de verdade, ele prega isto pelo Espírito de verdade ou algum outro meio?
18 e se for por algum outro meio não é de Deus.
D&C 63:17
17 portanto, eu, o Senhor, disse que o tímidos, o incrédulos, todos os mentirosos, todos os que amam e praticam a mentira, os impudicos e os feiticeiros, terão sua parte no que lago que queima com fogo e enxôfre, que é a segunda morte.
D&C 129:7
7 ...é o contrário da ordem do céu um homem justo enganar;...
As mentiras de Joseph Smith sobre Poligamia (Matrimônio "Plural/Celestial")
A Mentira:
Em maio de 1844, Joseph Smith pregou um sermão em Nauvoo:
"[William Law] foi para Cartago e jurou que eu tinha lhe dito que eu era culpado de adultério. Este matrimônio espiritual! Por que, um homem não fala ou pisca, só por medo de ser acusado disto.... Um homem me perguntou se havia um Mandamento dizendo que o homem podia ter sete esposas; e agora [William Law] me acusou de adultério....Eu sou inocente de todas estas acusações e vocês podem ser testemunhas de minha inocência, porque vocês me conhecem... é uma coisa horrível um homem ser acusado de cometer adultério, e ter sete esposas, quando eu só tenho uma. Eu sou o mesmo homem, e tão inocente quanto eu fui quatorze anos atrás; e eu posso lhes provar todos os perjúrios." - (História da Igreja 6:410-411)
A Verdade:
Em maio de 1844, Joseph Smith tinha se "casado" com mais de trinta mulheres, depois de secretamente as instruir que ele tinha recebido uma revelação de Deus lhe mandando que praticasse o "matrimônio celestial" (poligamia). A revelação hoje é considerada canônica na Doutrinas e Convênios, seção 132. As cerimônias de matrimônio ("selo") foram realizadas em segredo, com um dos colegas da igreja de Smith oficializando. Cerca de 1/3 das mulheres já tinham maridos legais que ainda viviam. A maioria das mulheres depois disse que sua relação com o profeta envolvia relações inter-sexuais. Já que nenhum destes matrimônios eram legais sob as leis civis na época, todas estas relações eram adúlteras. Para mais detalhes, veja Todd Compton, In Sacred Loneliness: The Plural Wives of Joseph Smith, Salt Lake City 1998.
As Mentiras de Hyrum Smith Sobre Poligamia
A Mentira:
No jornal oficial mórmon, Times and Seasons, de 15 de março de 1844, (Vol.5, No.6, p.474) Hyrum Smith, o irmão de Joseph Smith e Presidente assistente da igreja, escreveu:
"Para os irmãos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, vivendo em China Creek, no condado de Hancock, saudações: considerando que o irmão Richard Hewitt veio a mim hoje para saber minhas idéias sobre algumas doutrinas que são pregadas onde ele mora, e monstrando-me o que alguns de seus anciões dizem, que um homem que tem um certo sacerdócio, pode ter tantas esposas quanto quiser, e que ensinamos esta doutrina: eu lhes digo que quem assim diz ensina falsa doutrina, pois não há nenhuma doutrina deste tipo aqui; não praticamos isto aqui, e qualquer homem que for achado ensinando qualquer doutrina deste tipo reservada ou publicamente, será culpado, terá uma chance de ser trazido ante o Alto Conselho, e também perderá sua licença e os membros de sua igreja: então ele terá de se precaver melhor sobre o que ele é". (grifo nosso)
A Verdade:
Na ocasião em que escreveu isto, Hyrum Smith tinha se casado de forma polígama com pelo menos cinco esposas, a maioria no ano anterior (ele foi convertido à doutrina da poligamia secreta em 1843). Suas esposas polígamas foram Mercy R. Fielding, Catherine Phillips, Lydia Dibble, Louisa Sanger, uma mulher chamada Perry e outra mulher chamada Derbot. (listadas por D. Michael Quinn, The Mormon Hierarchy: Origins of Power [Vol. 1], Salt Lake City 1994, pp. 583-584)
As mentiras de Brigham Young sobre o massacre de Mountain Meadows
Um dos eventos mais horríveis da história de Utah foi a morte por ataque de uma companhia inteira de imigrantes que atravessam Utah em 1857 para a Califórnia. Brigham Young foi o governador territorial de Utah na época. Só um homem, John D. Lee, foi punido, depois de longas investigações e dois longos julgamentos. Lee insistiu (talvez corretamente) que ele era só um bode expiatório, um "cordeiro de sacrifício" e logo, não era o único mórmon culpado.
A Mentira:
A posição ofical de Brigham Young sobre o massacre - uma posição que foi seguida por muitos anos pela igreja - foi depois colocada em um sermão que ele fez cinco anos:
"Em 1857, calculo que havia cerca de onze mil tropas aqui; umas sete mil começaram deste lugar, com vários milhares de homens. Eles entraram neste território quando uma companhia de emigrantes estava viajando na rota sul para a Califórnia. Quase toda a companhia foi destruída pelos índios. Este infeliz acontecimento, os índios disseram, foi culpa dos brancos... mas até o momento eles [as autoridades federais] não tocaram no assunto, com medo que os mórmons fossem absolvidos da acusação de não terem participado e nossos inimigos ficariam sem este fato para nos acusar, quando forem nos atacar". (Diário de Discursos 10:109-110, 7 de abril de 1862)
A Verdade:
Hoje sabemos que o massacre foi organizado por mórmons brancos, e que Brigham Young sabia disto por 1862. Veja Juanita Brooks, The Mountain Meadows Massacre, Univ. of Oklahoma Press, 1991.
Brooks escreveu:
"Enquanto Brigham Young e George A. Smith, as maiores autoridades da igreja, especificamente não ordenaram o massacre, pregaram sermões e prepararam condições sociais que o fizeram possível...enquanto que ele não ordenou e poderia ter evitado se pudesse, Brigham Young foi cúmplice do fato, pois ele sabia do que acontecia e como e porquê acontecia. A evidência disto é abundante e inequívoca, e de respeitáveis fontes mórmons". (pág. 219, grifo nisso)
John D. Lee, que foi a única perssoa a ser condenado pelo massacre, escreveu em suas Confissões:
"O general George A. Smith tinha um grande posto como um líder militar. Ele era um dos doze apóstolos e por isso era considerado por mim um homem inspirado. Suas ordens eram sagradas para mim e eu tinha o dever de obedecer, sem vacilar... o general me disse que ele dissera aos índios que os mórmons eram seus amigos e que os americanos eram seus inimigos...que os índios deviam se preparar para lutar contra todos os americanos e só fazerem paz com os mórmons e obedecer o que os mórmons lhes dissessem o que fazer - era esta a vontade do Grande Espírito. Ele disse aos índios que se eles ajudassem os mórmons contra seus inimigos, os mórmons sempre iriam colaborar com eles, lhe providenciando tudo para solucionar suas necessidades, dando armas e munições para caça e guerra e ajudando os índios contra seus inimigos. Sempre acreditei, desde este dia, que o general George A. Smith estava visitando o sul de Utah para preparar as pessoas a exterminarem os imigrantes do capitão Francher e hoje creio que eles foram mandandos para matál-os por ordem direta de Brigham Young".
As mentiras de Gordon B. Hinckley
Gordon B. Hinckley se tornou o cabeça da cabeça da igreja em 1995, tendo assim oficialmente os títulos de "presidente, profeta, vidente, revelator e tradutor" (D&C 107:91-92). Hoje (2001) em seus noventa anos, ele gastou uma longa parte de sua vida ao trabalho da igreja, muito na questão das relações públicas. Nos anos desde que ele dirigiu a igreja, sua administração fez um grande esforço para apresentar a igreja para o mundo de uma forma favorável. Ele viajou ao mundo inteiro e foi muito entrevistado por repórteres e apresentadores de televisão.
Infelizmente, em seu esforço para tentar a igreja parecer boa, Hinckley usou muitas mentiras para fazer isso.
A Mentira:
Don Lattin (editor de religião, entrevistando Gordon B. Hinckley, San Francisco Chronicle, em 13 de abril de 1997, p 3/Z1)
Pergunta: Há algumas diferenças significantes em suas crenças [das outras igrejas cristãs]. Por exemplo, os mórmons não acreditam que Deus já foi um homem?
Hinckley: Eu não diria isso. Há um verso que diz: "Como o homem é, Deus foi. Como Deus é, o homem pode se tornar". Isto é só um versinho como qualquer outro. Isso entra em alguma teologia muito profunda sobre a que nós não sabemos muito. [grifo nosso]
A Verdade:
Joseph Smith ("King Follett Discourse," Journal of Discourses 6:3-4, também em Teachings of the Prophet Joseph Smith, 342-345)::
"O próprio Deus já foi como nós somos hoje, e é um Homem exaltado, e está entronizado nos céus. Esse é o grande segredo... é o primeiro princípio do Evangelho saber com certeza o caráter de Deus e saber ...que ele já foi um homem como nós....Eis, então, é vida eterna - conhecer o único sábio e verdadeiro Deus; e ter que aprender como serdes deuses por si mesmos...iguais a todos os deuses antes de vós..." [grifo nosso]
Brigham Young, sucessor de Joseph Smith (Diário de Discursos 7:333):
"Ele [Deus] é nosso Pai - o Pai de nossos espíritos, e já foi um homem mortal como nós somos, e é agora um ser exaltado". [ênfase somou]
Bruce R. McConkie, apóstolo e teólogo mórmon (Doutrina Mórmon, 1966 ed p 250):
"...Deus ...é um Ser pessoal, um homem santo e exaltado..."
Joseph Fielding Smith, apóstolo e teólogo mórmon, depois presidente da igreja (Doutrinas da Salvação 1:10):
" Deus é um homem exaltado. Algumas pessoas tem dificuldade em entender as declarações do Profeta Joseph Smith... que nosso Pai no céu já viveu como nós, morreu e é agora um homem exaltado..."
A Mentira:
Numa entrevista com Larry King, Hinckley disse o seguinte sobre a antiga prática de poligamia:
HINCKLEY: Quando nosso povo foi ao oeste eles a permitiram [poligamia], mas de uma forma controlada.
A Verdade:
Os mórmons "foram ao oeste" em 1847, depois de abandonar sua sede em Nauvoo, Illinois. A poligamia tinha sido secretamente praticada por Joseph Smith desde 1833, quando ele "se casou" com sua primeira "esposa plural", Fanny Alger. Alger é listada por fontes oficiais mórmons como a primeira esposa plural de Joseph Smith.
Foi a excessiva prática de poligamia que, apesar de ser praticada em segredo, levou alguns proeminentes mórmons a Nauvoo, que acreditaram que tal prática era falsa. Estes publicaram, em 1844, um jornal (Nauvoo Expositor) expondo e denunciando a poligamia. A destruição ilegal que Smith fez na gráfica do jornal levou diretamente ao estado de guerra civil entre os mórmon e os não-mórmons, a prisão e morte de Smith, e o êxodo para Utah.
Assim, a afirmação de Hinckley, que a poligamia não foi praticada até a chegada mórmon em Utah é falsa.
A Mentira:
Na mesma entrevista com Larry King, disse Hinckley:
HINCKLEY: Eu digo isto para as outras pessoas: faça todo o bem que você puder. Nós não temos nenhuma hostilidade com qualquer outra igreja. Nós não nos opomos às outras igrejas. Nós nunca falamos mal das outras igrejas. [grifo noso]
A Verdade:
Joseph Smith foi o primeiro mórmon a atacar outras religiões. Em sua autobiografia (agora parte das escrituras mórmon, a Pérola de Grande Preço) ele diz:
"Perguntei aos Personagens [Deus Pai e Deus Filho] que estavam na luz acima de mim, qual de todas as seitas era a certa (pois neste momento nunca havia pensado em meu coração que todas eram falsas) e a qual deveria me unir. Me responderam que eu não deveria me juntar a nenhuma, porque todas elas estavam erradas; e o Personagem que me respondeu disse que todos seus credos eram uma abominação à sua vista; que esses professores eram todos corruptos..." (Joseph Smith - História 1:18-19, grifo nosso)
Mentiras oficiais da igreja
O "verdadeiro" folheto publicado pela Igreja SUD:
Esta é uma citação do folheto "A Verdade Sobre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias", publicada pelo Departamento de Relações Públicas da igreja em Salt Lake City. Este folheto muito é distribuído aos não-mórmons como uma primeira introdução para o mormonismo:
"Durante os primeiros anos em Utah, alguns membros da Igreja praticaram poligamia, praticada segundo a prática do Antigo Testamento, que eles consideraram ser um princípio religioso revelado por Deus ao fundador da Igreja, Joseph Smith. Em 1890, o presidente da Igreja, Wilford Woodruff, anunciou o fim da prática da poligamia na igreja. Hoje não há nenhum membro praticante da poligamia na igreja".
Esta é minha lista de mentiras ou meias-verdades que deixam o leitor ignorante com uma falsa impressão:
A Mentira:
" ...em Utah..."
A Verdade:
A poligamia começou em 1835 em Kirtland, com Joseph Smith e Fanny Alger (sua primeira esposa polígama, segundo a lista compilada pelo historiador da igreja Andrew Jenson em 1887) e se tornou difundida entre os íntimos de Joseph em Nauvoo por 1844, antes da migração para Utah (1846).
A Mentira:
"...alguns membros..."
A Verdade:
Os polígamos no princípio não eram os "membros", mas eram a liderança da igreja e SÓ a liderança da igreja (até 1852 a prática foi mantida em segredo dos membros da igreja).
E não eram só "alguns" - quase todos os líderes da igreja o praticaram e depois de 1852 Brigham Young tentou conseguir que "todos" os membros praticassem, pregando que um monogâmico não seria exaltado ao céu como um polígamo. Quase todos os líderes da igreja antes de 1890 eram polígamos.
A Mentira:
"...praticada segundo a prática do Antigo Testamento..."
A Verdade:
No Antigo Testamento, a poligamia não era uma violação do direito civil, como foi em Ohio e Illinois; o Antigo Testamento não permitia que um homem se casar com uma mulher cujo marido ainda estava vivo, como Joseph Smith fez; nem permitia que um homem se casasse com as irmãs, ou uma filha e mãe, como o Joseph Smith fez. Esta frase é só uma fraca tentativa de fazer a poligamia dos mórmons parecer bíblica.
A Mentira:
"...que eles consideraram..."
A Verdade:
Eles foram informados e ordenados que isto era um princípio religioso. Esta frase dá a falsa idéia que os praticantes de poligamia estavam errados em pensar que era uma revelação para Joseph Smith e que a poligamia era uma idéia que os próprios membros tiveram. Por que não diz que "ERA" um princípio religioso revelado ao profeta Joseph Smith?
A Mentira (verdade incompleta)
"...revelado por Deus ao fundador da igreja..."
A Verdade:
E ainda nas escrituras da igreja a Doutrina e Convênios 132...
A Mentira (verdade incompleta):
"Wilford Woodruff anunciou o fim..."
A Verdade:
Embora a pessoa que lê isso pense que Woodruff (então presidente da igreja) era um inimigo da poligamia, ele não era: ele tinha sido casado com onze mulheres, e estava com a maior relutância em acabar com a prática, e foi só por causa da intensa pressão da opinião pública nos Estados Unidos terminar esta "segunda relíquia de barbarismo na América" (o outra - escravidão - tinha acabado pouco antes) que ele anunciou que a igreja já não a praticaria.
Mas isto não terminou com a poligamia. Matrimônios polígamos foram executados secretamente por líderes da igreja durante uma década, pelo menos até 1906 ou 1907.
Joseph Smith ("King Follett Discourse," Journal of Discourses 6:3-4, também em Teachings of the Prophet Joseph Smith, 342-345)::
"O próprio Deus já foi como nós somos hoje, e é um Homem exaltado, e está entronizado nos céus. Esse é o grande segredo... é o primeiro princípio do Evangelho saber com certeza o caráter de Deus e saber ...que ele já foi um homem como nós....Eis, então, é vida eterna - conhecer o único sábio e verdadeiro Deus; e ter que aprender como serdes deuses por si mesmos...iguais a todos os deuses antes de vós..." [grifo nosso]
Brigham Young, sucessor de Joseph Smith (Diário de Discursos 7:333):
"Ele [Deus] é nosso Pai - o Pai de nossos espíritos, e já foi um homem mortal como nós somos, e é agora um ser exaltado". [ênfase somou]
Bruce R. McConkie, apóstolo e teólogo mórmon (Doutrina Mórmon, 1966 ed p 250):
"...Deus ...é um Ser pessoal, um homem santo e exaltado..."
Joseph Fielding Smith, apóstolo e teólogo mórmon, depois presidente da igreja (Doutrinas da Salvação 1:10):
" Deus é um homem exaltado. Algumas pessoas tem dificuldade em entender as declarações do Profeta Joseph Smith... que nosso Pai no céu já viveu como nós, morreu e é agora um homem exaltado..."
A Mentira:
Numa entrevista com Larry King, Hinckley disse o seguinte sobre a antiga prática de poligamia:
HINCKLEY: Quando nosso povo foi ao oeste eles a permitiram [poligamia], mas de uma forma controlada.
A Verdade:
Os mórmons "foram ao oeste" em 1847, depois de abandonar sua sede em Nauvoo, Illinois. A poligamia tinha sido secretamente praticada por Joseph Smith desde 1833, quando ele "se casou" com sua primeira "esposa plural", Fanny Alger. Alger é listada por fontes oficiais mórmons como a primeira esposa plural de Joseph Smith.
Foi a excessiva prática de poligamia que, apesar de ser praticada em segredo, levou alguns proeminentes mórmons a Nauvoo, que acreditaram que tal prática era falsa. Estes publicaram, em 1844, um jornal (Nauvoo Expositor) expondo e denunciando a poligamia. A destruição ilegal que Smith fez na gráfica do jornal levou diretamente ao estado de guerra civil entre os mórmon e os não-mórmons, a prisão e morte de Smith, e o êxodo para Utah.
Assim, a afirmação de Hinckley, que a poligamia não foi praticada até a chegada mórmon em Utah é falsa.
A Mentira:
Na mesma entrevista com Larry King, disse Hinckley:
HINCKLEY: Eu digo isto para as outras pessoas: faça todo o bem que você puder. Nós não temos nenhuma hostilidade com qualquer outra igreja. Nós não nos opomos às outras igrejas. Nós nunca falamos mal das outras igrejas. [grifo noso]
A Verdade:
Joseph Smith foi o primeiro mórmon a atacar outras religiões. Em sua autobiografia (agora parte das escrituras mórmon, a Pérola de Grande Preço) ele diz:
"Perguntei aos Personagens [Deus Pai e Deus Filho] que estavam na luz acima de mim, qual de todas as seitas era a certa (pois neste momento nunca havia pensado em meu coração que todas eram falsas) e a qual deveria me unir. Me responderam que eu não deveria me juntar a nenhuma, porque todas elas estavam erradas; e o Personagem que me respondeu disse que todos seus credos eram uma abominação à sua vista; que esses professores eram todos corruptos..." (Joseph Smith - História 1:18-19, grifo nosso)
Mentiras oficiais da igreja
O "verdadeiro" folheto publicado pela Igreja SUD:
Esta é uma citação do folheto "A Verdade Sobre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias", publicada pelo Departamento de Relações Públicas da igreja em Salt Lake City. Este folheto muito é distribuído aos não-mórmons como uma primeira introdução para o mormonismo:
"Durante os primeiros anos em Utah, alguns membros da Igreja praticaram poligamia, praticada segundo a prática do Antigo Testamento, que eles consideraram ser um princípio religioso revelado por Deus ao fundador da Igreja, Joseph Smith. Em 1890, o presidente da Igreja, Wilford Woodruff, anunciou o fim da prática da poligamia na igreja. Hoje não há nenhum membro praticante da poligamia na igreja".
Esta é minha lista de mentiras ou meias-verdades que deixam o leitor ignorante com uma falsa impressão:
A Mentira:
" ...em Utah..."
A Verdade:
A poligamia começou em 1835 em Kirtland, com Joseph Smith e Fanny Alger (sua primeira esposa polígama, segundo a lista compilada pelo historiador da igreja Andrew Jenson em 1887) e se tornou difundida entre os íntimos de Joseph em Nauvoo por 1844, antes da migração para Utah (1846).
A Mentira:
"...alguns membros..."
A Verdade:
Os polígamos no princípio não eram os "membros", mas eram a liderança da igreja e SÓ a liderança da igreja (até 1852 a prática foi mantida em segredo dos membros da igreja).
E não eram só "alguns" - quase todos os líderes da igreja o praticaram e depois de 1852 Brigham Young tentou conseguir que "todos" os membros praticassem, pregando que um monogâmico não seria exaltado ao céu como um polígamo. Quase todos os líderes da igreja antes de 1890 eram polígamos.
A Mentira:
"...praticada segundo a prática do Antigo Testamento..."
A Verdade:
No Antigo Testamento, a poligamia não era uma violação do direito civil, como foi em Ohio e Illinois; o Antigo Testamento não permitia que um homem se casar com uma mulher cujo marido ainda estava vivo, como Joseph Smith fez; nem permitia que um homem se casasse com as irmãs, ou uma filha e mãe, como o Joseph Smith fez. Esta frase é só uma fraca tentativa de fazer a poligamia dos mórmons parecer bíblica.
A Mentira:
"...que eles consideraram..."
A Verdade:
Eles foram informados e ordenados que isto era um princípio religioso. Esta frase dá a falsa idéia que os praticantes de poligamia estavam errados em pensar que era uma revelação para Joseph Smith e que a poligamia era uma idéia que os próprios membros tiveram. Por que não diz que "ERA" um princípio religioso revelado ao profeta Joseph Smith?
A Mentira (verdade incompleta)
"...revelado por Deus ao fundador da igreja..."
A Verdade:
E ainda nas escrituras da igreja a Doutrina e Convênios 132...
A Mentira (verdade incompleta):
"Wilford Woodruff anunciou o fim..."
A Verdade:
Embora a pessoa que lê isso pense que Woodruff (então presidente da igreja) era um inimigo da poligamia, ele não era: ele tinha sido casado com onze mulheres, e estava com a maior relutância em acabar com a prática, e foi só por causa da intensa pressão da opinião pública nos Estados Unidos terminar esta "segunda relíquia de barbarismo na América" (o outra - escravidão - tinha acabado pouco antes) que ele anunciou que a igreja já não a praticaria.
Mas isto não terminou com a poligamia. Matrimônios polígamos foram executados secretamente por líderes da igreja durante uma década, pelo menos até 1906 ou 1907.
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