17 de fevereiro
Aleixo nasceu em 1200 na cidade de
Florença, Itália. Era filho de Bernardo Falconieri, um príncipe mercante
florentino, e um dos líderes daquela república. A cidade vivia em luta.
Brigavam pelo poder duas famílias poderosas: os Guelfi e os Ghibelini. A
família Falconieri pertencia ao partido dominante dos Guelfi.
Nesta época, Aleixo era um jovem
comerciante influente, nobre, rico, inteligente e alegre, que resolveu
crescer acima deste mundo material. Ele tinha uma conduta cristã
exemplar, era muito piedoso e devoto da Virgem Maria. Junto com seis
amigos, ligados por uma estreita amizade fraterna, formaram um grupo que
se encontrava para rezar e cantar “laudas” para Maria.
No dia 15 de
agosto de 1233, os sete: Bonfiglio, Bonaiuto, Amadio, Ugocio, Sostenio,
Manejo e Aleixo, estavam reunidos rezando diante da imagem da Virgem
quando ela se mexeu. Depois, na volta para casa Nossa Senhora apareceu
vestida de luto chorando e, disse que a causa de sua tristeza era a
longa guerra civil daquela cidade.
Decidiram abandoar tudo e fundaram a
“Ordem dos Servidores de Nossa Senhora”, ou Servitas, em monte Senário,
perto da cidade. Vestiram-se de preto em reverência à Virgem de luto e
adotaram a Regra de Santo Agostinho. A ordem foi aceita pelo Vaticano e
os fundadores foram consagrados sacerdotes, menos Aleixo que se recusou a
vestir o hábito.
Aleixo possuía uma humildade infinita.
Na gruta em que vivia no monte Senário, tinha momentos de profunda
comunhão espiritual com a Virgem Maria e seu Filho Redentor. Saia do seu
retiro apenas para pedir e mendigar a caridade para os necessitados e
para rezar na pequena capela de Nossa Senhora situada na beira da
estrada. Sua vida foi austera e
sincera de eremita penitente. As roupas eram as mais pobres, o leito era de tábuas ásperas e sem cobertores. Comia pouquíssimo, permanecendo em constante oração. Assim era o sincero e humilde irmão Aleixo, que mesmo vivendo mais de cem anos, nunca se sentiu digno o suficiente para representar o Pai Eterno através da ordenação sacerdotal.
sincera de eremita penitente. As roupas eram as mais pobres, o leito era de tábuas ásperas e sem cobertores. Comia pouquíssimo, permanecendo em constante oração. Assim era o sincero e humilde irmão Aleixo, que mesmo vivendo mais de cem anos, nunca se sentiu digno o suficiente para representar o Pai Eterno através da ordenação sacerdotal.
Aleixo era responsável pelo setor
financeiro e administrativo das várias casas da ordem que surgiram na
Itália, tendo vivido em todas elas. Em 1252, a igreja nova em Cafagio,
nos arredores de Florença, foi terminada sob seu cuidado, e totalmente
financiada pelas famílias dos Guelfi e os Ghibelini. Ele transformou
aquela pequena igreja em que ia rezar à beira da estrada, numa grande
igreja dedicada a Nossa Senhora das Dores, dando origem ao seu culto que
se propagou entre os cristãos do mundo inteiro. Foi diretor espiritual
de muitos vultos do clero, que se tornaram santos, como sua sobrinha:
Santa Juliana Falconieri.
Em 1304, quando a Santa Sé aprovou
oficialmente a “Ordem dos Servidores de Maria” apenas Aleixo ainda
estava vivo. A tradição diz que antes de morrer ele ficou rodeado de
anjos e recebeu a visita de Cristo, na figura de menino, que lhe
oferecia uma coroa de ouro.
Com cento e dez anos, ele morreu sereno
no dia 17 de fevereiro de 1310 em monte Senário. Ele foi beatificado
oito anos antes que os outros seis fundadores. Em 1888, todos foram
canonizados juntos, para assim serem cultuados no dia da morte de Santo
Aleixo Falconieri.
Santo Aleixo Falconieri, rogai por nós!
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