sábado, 9 de junho de 2012

Brasil vive "epidemia descontrolada" de Aids, diz presidente do Grupo Pela Vidda



"O Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", diz George Gouvea, do Pela Vidda  

"O Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", diz George Gouvea, do Pela Vidda


Presidente do Grupo Pela Vidda, referência no Estado do Rio no atendimento a pessoas com o HIV, o psicanalista George Gouvea vem denunciando as falhas do programa DST/Aids do Ministério da Saúde. Para ele, o Brasil vive uma “epidemia descontrolada”, ao contrário da palavra oficial do Ministério que reafirma controle da doença.

Os números oficiais dão essa certeza ao presidente do Pela Vidda. Nos últimos dez anos, pelo menos 102 mil soropositivos morreram no país e 311 mil novos casos foram notificados (dados consolidados até 2010). Apesar de os números anuais não sofrerem grandes variações (média de 11 mil mortes e 34 mil novos casos por ano), Gouvea critica o uso do termo "estabilidade" para classificar os números no Brasil. "Seria o mesmo que considerar 10 mil mortes de judeus por ano no holocausto um número estável", diz.
Em recente publicação, a Fiocruz, órgão do Governo Federal, pediu uma "correção de rumo" para o programa DST/Aids no país. "Ao contrário do que se tem observado em outros países que também instituíram programas de acesso universal ao tratamento e têm observado queda na incidência de novas infecções, o Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", aponta o documento.
Para o presidente da ONG, campanhas de prevenção a Aids devem contar com a participação do público-alvo para a obtenção de resultados positivos.“Não tem como eu ir para uma esquina falar com uma travesti sobre prevenção, a travesti vai rir da minha cara e tem toda a razão de fazer isso”. O Grupo Pela Vidda atende cerca de 300 pessoas por mês e realiza assistência jurídica, reuniões de acolhimento e palestras, entre outras atividades.

UOL - Por que você afirma que vivemos uma “epidemia descontrolada” de Aids no país?
George Gouvea - A gente não pode admitir que existam aproximadamente 35 mil novos casos de infecção pelo vírus HIV por ano. Em dados apurados em 10 anos, até 2010, a gente vai encontrar quase 350 mil novos casos de pessoas se descobrindo soropositivas. Eu não sei que estabilidade é essa. É a estabilidade da vergonha. A gente não pode se acomodar e achar que 35 mil novos casos por ano são poucos casos. A gente não pode achar que quase 12 mil óbitos por ano seja um número interessante. Que estabilidade é essa que o governo, que o ministério da saúde diz. É a estabilidade da morte?

UOL - O que está errado no programa DST/Aids?
Gouvea - Muita coisa está errada. Nós temos um bom programa de Aids, ninguém pode dizer o contrário. A distribuição de retrovirais como política pública de saúde é realmente um marco, a gente não pode deixar de reconhecer. Mas não pode ser só isso. Não se pode apenas disponibilizar o remédio na boca da farmácia e dizer tchau, até logo. É preciso a criação de programas permanentes de prevenção, políticas, estratégias, esclarecimentos, tudo isso junto com a sociedade. Não é possível que a gente ouça a palavra Aids quando chega o verão e durante o Carnaval. É preciso se falar de Aids durante o ano todo, todos os dias. Eu deveria entrar no metrô e ver todos os dias um pôster falando de HIV. As crianças e os jovens precisam entrar nas escolas e ouvir sobre HIV. Eu fico imaginando a quantidade de pessoas que sequer ouvem a palavra Aids por meses. O assunto HIV deveria fazer parte do cotidiano da sociedade. O governo tem parcela de responsabilidade porque ele é um incentivador. Obviamente não pode fazer tudo, mas tem um papel de fomentar de provocar, de instigar e isso não está sendo feito.
Não é possível que a gente ouça a palavra Aids quando chega o verão e durante o Carnaval. É preciso se falar de Aids durante o ano todo, todos os dias
George Gouvea, presidente do Pela Vidda
UOL - No recente livro publicado pela Fiocruz, um dos problemas apontados é a questão do diagnóstico tardio.
Gouvea - Nós temos hoje no Brasil um índice de quase 50% de diagnóstico tardio, que é quando o sujeito se descobre com HIV já doente. Ele vai gerar uma série de custos por conta do diagnóstico tardio. Esse sujeito, quando interna, gera um custo com a permanência no hospital. Ele vai pedir licença do trabalho gerando custo para a previdência social. Mas o pior de todas essas coisas que eu acabei de falar é o sofrimento humano ao adoecer. Isso tudo poderia ser resolvido com um plano de testagem eficiente. Por que hoje nós não temos nenhum plano de testagem? Hoje existem centros de testagem a penas nas grandes cidades. É uma questão política, um cinismo para parecer que tudo funciona bem.

UOL - Não é interessante para o governo a criação de mais centros de testagem?
Gouvea - Se mais polos de testagem forem criados, vai demandar mais assistência porque mais pessoas serão diagnosticadas e essa demanda de pessoas soropositivas não vai encontrar atendimento. Se o número de testagens aumentar nós vamos ter o caos no atendimento.

UOL - A epidemia teve um crescimento espantoso na Região Norte. De 1998 a 2010 a incidência da Aids aumentou em 237,7%...
Gouvea - A tendência de uma epidemia descontrolada é que vá para o interior, é a interiorização. Se olharmos o mapa do HIV no Brasil se verifica essa tendência. Se nós já temos problemas nas grandes capitais eu fico imaginando o que será do interior.

UOL - O último boletim epidemiológico do governo federal apontou preocupação com a incidência de Aids no segmento jovem gay. Entretanto, a presidente Dilma Rousseff vetou a campanha de prevenção a Aids voltada ao público homossexual. Na propaganda vetada, um casal homoafetivo troca carícias, sequer há um beijo. Censura como essa não torna mais difícil a prevenção do crescimento do HIV no país?
Gouvea - O que a gente percebe é que nos últimos 10 anos a política nacional para DST/Aids tem sofrido alguns percalços. Isso tem nos preocupado muito. Há uma intromissão em políticas públicas de saúde no Estado laico de determinados setores religiosos. Se o Estado é laico, o nosso ordenamento político, com todo respeito, não é a Bíblia, é a Constituição. Nas últimas campanhas houve uma interferência de setores conservadores. Isso tudo foi muito triste para o movimento. Mas é importante ressaltar que essas intromissões acontecem nas esferas superiores. Porque aquele gestor que est á lá na ponta, que é nosso parceiro, que está em um determinado nível para baixo dentro do governo do Estado ou município ou governo federal, essas pessoas são parceiras. Mas acontece que elas têm limites de atuação. Por isso é preciso uma política de governo que atenda a todos os segmentos da população em parceria com a sociedade civil organizada.

UOL - E como você interpreta a vulnerabilidade do jovem gay apontada no boletim do Ministério da Saúde?
Gouvea - É comum a gente ler reportagens que dizem que está tendo mais casos com uma parcela da população. Mulheres, idosos, jovens gays. Na verdade essa é uma forma estranha de ver as coisas. O que existe é o HIV se espalhando por todo o tecido social, essa que é a realidade. Por esse motivo a gente deve ter políticas que atendam as demandas de todos os segmentos de todas as regiões do país. Eu não posso falar de HIV com um jovem gay da mesma forma que eu falo com uma pessoa da terceira idade. Se a gente não respeitar a diversidade de cada segmento fica difícil a informação chegar.

UOL - O documento publicado pela Fiocruz apontou ainda a superlotação de hospitais, a falta de leitos para pacientes soropositivos como outro grande problema. No Rio, onde é a área de atuação do Pela Vidda, a situação não é diferente. O último relatório do Ministério da Saúde como o Estado entre os cinco de maior incidência de casos no país. Você que vive esse dia a dia, qual a realidade destinada aos pacientes?
Gouvea - Nós temos muitas dificuldades. Infelizmente a questão da Aids está relegada ao décimo plano no Rio de Janeiro. Eu vou ousar dizer a você que no Rio de Janeiro, tirando o Ipec da Fiocruz que é federal, nenhum hospital, seja do município ou do Estado, recebe dignamente um doente de Aids. Nós temos falta de leitos, os pacientes com Aids, que precisam ficar em leitos isolados devido ao sistema imunológico debilitado, ficam jogados nos corredores das enfermarias com outros doentes. Faltam médicos, faltam infectologistas na rede. Se a pessoa se descobre soropositiva e procura uma unidade d e saúde, só vai ter a primeira consulta daqui a quatro, cinco meses. O sujeito que recebe aquela batata quente, o resultado na mão, não consegue atendimento imediato. Outro problema é a falta de remédios. O que a gente tem de informação é que a compra dos medicamentos está em fase de licitação. Mas há quatro meses. A gente não está falando de saco de cimento, de tijolo, de argamassa. Se o governo sabe que está acabando, tem de fazer a licitação bem antes de acabar. A gente está falando de saúde, de vida, de morte. O que acontece agora é uma licitação assassina.
São mais de 30 [mortes] por dia. É como se todo dia um ônibus caísse em uma ribanceira. Na Guerra da Síria já morreram 14 mil pessoas e a ONU está alarmada achando um crime contra a humanidade. Aqui morrem 12 mil pessoas por ano de Aids e todo mundo acha que é normal
UOL - O que um paciente soropositivo enfrenta, hoje, para conseguir atendimento?
Um indivíduo que se descobre soropositivo sem estar doente só consegue uma consulta depois de quatro, cinco meses. E é fundamental esse primeiro contato com o médico, porque é ele que vai esclarecer, que vai acalmar esse paciente que procura a unidade de saúde achando que vai morrer. Depois de conseguir a primeira consulta, ele vai precisar fazer um exame de sangue. Esses exames em geral demoram mais de trinta dias para ficarem prontos , o que é outro absurdo, já que na rede privada os mesmos exames ficam prontos em cinco dias. Depois, para retornar ao médico com os exames, mais quatro, cinco meses. Então esse paciente espera quase um ano para o encaminhamento do tratamento dele.

UOL - E se esse paciente se descobre com HIV já com os sintomas das doenças que afetam o sistema imunológico. O que ele enfrenta na rede pública de saúde?
Se já é um paciente doente que já apresenta a manifestação das doenças oportunistas por já estar com o sistema imunológico debilitado, esse sujeito interna e começa a sua via crucis. Ele tem de contar com a sorte de cair com um médico que perceba se tratar de um caso de HIV, mas o que geralmente acontece é o paciente chegar com, por exemplo, tuberculose em um hospital e apenas essa doença oportunista ser tratada. Não vai adiantar muita coisa. Essa pessoa fica misturada a outros pacientes, exposta a pegar outras doenças. Essa falta de estrutura da rede de saúde em todo o país resulta nesses quase 12 mil óbitos por ano. São mais de 30 por dia. É como se todo dia um ônibus caísse em uma ribanceira. Na Guerra da Síria já morreram 14 mil pessoas e a ONU está alarmada achando um crime contra a humanidade. Aqui morrem 12 mil pessoas por ano de Aids e todo mundo acha que é normal. Que estabilidade é essa?

UOL - Que tipos de projetos podem ser executados para que as campanhas contra a Aids atinjam segmentos diferentes da população brasileira?
Gouvea - Vou te dar um exemplo. Nós fizemos um projeto chamado Babadão da Prevenção voltado para garotos de programa que trabalham em saunas gays. Procuramos esses garotos, fizemos com eles um trabalho de capacitação falando sobre prevenção, o uso da camisinha. Dessa forma, esses garotos que foram capacitados passaram a conversar com outros garotos de programa usando a linguagem comum a eles, com seus próprios símbolos de comunicação. E, por consequência, esse trabalho acabou atingindo todo o universo de pessoas que frequentam aquele ambiente: os clientes, os travestis que fazem programa. Não tem como eu ir para uma esquina falar com uma travesti sobre prevenção, a travesti vai rir da minha cara e tem toda a razão de fazer isso. Por isso nós criamos um grupo que é coordenado por uma travesti. É preciso falar a mesma língua. A prevenção ao HIV só vai funcionar se conseguir atingir todo o tecido social. Se a gente não conseguir atingir todo o mosaico social, está fadado ao fracasso ou a essa estabilidade vergonhosa.

Enquanto isso...



Gay Day e Caminhada Lésbica esquentam público na véspera da Parada do Orgulho LGBT

Casal gay coberto por bandeira se beija durante manifestação no Dia Internacional Contra a Homofobia, em Quito, Equador 

Casal gay coberto por bandeira se beija durante manifestação no Dia Internacional Contra a Homofobia, em Quito, Equador


Dois eventos esquentarão o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) neste sábado (9), véspera da Parada Gay: o Gay Day e a Caminhada Lésbica.
O primeiro será realizado no parque de diversões Hopi Hari, que fica no km 72 da rodovia dos Bandeirantes, em Vinhedo, entre 11h e 20h. O custo para participar do Gay Day é de R$ 59, e os convites são vendidos na sede da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (Apoglbt), na praça da República, 396, conjunto 22, no centro da capital.
A partir de 18h, começa a Gay Night, também no Hopi Hari, com projeções visuais e a performance do DJ Cyborg.
Já a Caminhada Lésbica é gratuita e terá início na praça Oswaldo Cruz, onde começa a avenida Paulista, na capital. A concentração para a caminhada será às 12h e o ato se inicia às 14h.

Casal se beija durante Parada Gay, em Liubliana, Eslovênia Srdjan Zivulovic - 2.jun.2012/ Reuters

Parada Gay contra homofobia

A 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT (a Parada Gay), que ocorre a partir das 12h deste domingo (10) na avenida Paulista, em São Paulo, terá como tema, pelo sétimo ano consecutivo, a homofobia. A parada gay paulistana é a que reúne o maior número de participantes entre todas as paradas do gênero.
O slogan dessa vez será “Homofobia tem cura: Educação e Criminalização – Preconceito e exclusão fora de cogitação”. Com o tema, a organização parodia instituições religiosas que dizem curar a homossexualidade e pede a aplicação de políticas púbicas em educação para combater a discriminação a homossexuais.
O UOL transmitirá ao vivo a parada a partir de 14h, com repórteres no meio da multidão, nos trios elétricos e camarotes. O maquiador, ator e drag queen Dicesar acompanhará a reportagem. 
A concentração para a parada começa às 10h no Masp. Às 12h, a multidão parte pela Paulista sentido rua da Consolação. A dispersão ocorre nos arredores da praça Roosevelt --no final da Consolação-- por volta de 18h.
Como nos anos anteriores, os organizadores pedem a aprovação do Projeto de Lei Complementar 122/06, que torna crime a prática de homofobia, assim como ocorre com o racismo, e tramita há seis anos no Congresso.
Neste ano, a organização decidiu não estimar o público da parada para que o foco seja justamente o tema escolhido. No ano passado, chegou-se a divulgar público de 4 milhões, embora este número tenha sido contestado pelo Datafolha.

Números da parada

Dados da São Paulo Turismo (SPTuris), órgão da prefeitura responsável pelo turismo na capital, apontam que a Parada Gay, organizada pela primeira vez em 2007, com cerca de 2.000 participantes, tornou-se um dos maiores eventos da cidade e do país, atraindo 600 mil turistas que deixam mais de R$ 200 milhões em receita.
Estudo realizado em 2011 pelo Observatório do Turismo, vinculado à SPTuris, apontou que 83,8% do público da parada é da capital, 11,3% de outras cidades da Grande São Paulo e 4,9% de turistas. As mulheres são maioria (58,9%).
A orientação sexual de 49,5% dos participantes é homossexual, 15,8% é bissexual e 34,6% heterossexual. A faixa etária com maior presença na parada é a de 18 a 24 anos (38,1%), seguida pela de 25 a 29 anos (28,4%) e 30 a 39 (19,1%).
No total, 14 trios elétricos dos organizadores, entidades do movimento LGBT, sindicatos e de casas noturnas irão desfilar na parada, entre eles um trio da drag queen Salete Campari.

Segurança

Na edição deste ano, todo o trajeto da parada e os bairros ao redor --Vila Mariana, Paraíso, Jardins, Centro, entre outros-- serão monitorados por câmeras de segurança e por homens das polícias Civil, Militar e Guarda Civil Metropolitana. O efetivo da PM será de 1.500 policiais.
Segundo a polícia, não será permitida a comercialização de bebidas alcoolicas por ambulantes. Assim como em anos anteriores, será instalado um posto da Decradi (Delegacia Especializada nos Crimes de Racismo e delitos de Intolerância).
Durante a parada, 150 agentes da Secretaria Municipal de Saúde irão distribuir preservativos em três barracas dispostas na avenida Paulista.

Trânsito e transporte

A avenida Paulista e todas as suas ruas transversais serão interditada às 10h do domingo (10), entre a rua Teixeira da Silva, no Paraíso, até a rua Augusta. Às 11h30, a interdição da Paulista e transversais será estendida até a rua da Consolação. A partir de 12h, o trânsito será interditado toda a rua da Consolação e suas transversais.
As alternativas para a interdição da Paulista são as ruas São Carlos do Pinhal e Cincinato Braga, no sentido Paraíso-Consolação. Já no sentido oposto, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda a alameda Santos.
Para a rua da Consolação, as alternativas são as ruas Rui Barbosa, Treze de Maio, Major de Julho, 14 de julho (Bela Vista), Amaral Gurgel, Marquês de Itu, Sabará e as avenidas Angélica e Higienópolis (Santa Cecília e Higienópolis), além da ligação Leste-Oeste. A CET utilizará 143 operadores de trânsito durante a parada.
O Metrô reforçará a frota de ônibus no domingo: na linha 1-azul serão 68 viagens a mais; na linha 2-verde, 108 viagens; e na linha 3-vermelha, 84. A SPTrans informou que mais de 40 linhas de ônibus terão os itinerários alterados em função da parada (para informações, ligue 156).

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jbpsverdade: Meu Deus! Até quando permitirás isso? Pessoas criadas por Ti, para tão somente adorá-Lo, onde fica o reconhecimento pelo que Teu Filho Jesus Cristo fez? O mundo está tão seduzido pelo mal que não consegue mais discernir o que é verdade, não consegue mais discernir o mal, está totalmente seduzido como aconteceu lá no Paraíso, quando Eva foi seduzida pelo mal disfarçado de serpente. O que será das crianças que já são criadas no meio da abominação? Tu (Jesus), que disseste que o Reino de Deus é para as crianças e àqueles que se parece com elas. Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa! (Mt 18, 7)
Depois de tudo, querem culpar DEUS pelo aumento da AIDS, dizem que DEUS é amor e não era para deixar isto acontecer, quantos já disseram "ONDE ESTÁ DEUS"! Quando estão sofrendo as enfermidades causadas pela abominação? Quantos já enfraquecidos física e espiritualmente, não tiveram forças para clamarem a DEUS e pedir perdão para que sejam salvos da abominação que viveram? DEUS é amor, DEUS é misericórdia, DEUS é justiça.
A Palavra de Deus é Viva e Eficaz, Ela é atual, aquilo que foi escrita há vários séculos, continua valendo para hoje e sempre irá valer. Diante dessa verdade, veja o que o apostolo São Paulo escreve à cidade de Tessalonica. A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores.
Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar.
Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro.
Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal.
(Tess 2, 9-12)
Você que está lendo esse artigo, talvez esteja nessa situação achando que DEUS não te perdoa mais, eu digo a você, enquanto há vida existe esperança, quer um exemplo? Veja o que aconteceu com um dos ladrões que foi crucificado junto com JESUS... Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!
Mas o outro o repreendeu: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício?
Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum.
E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!
Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.
(Lc 23, 39-43)

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