terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O enigmático silêncio do Vaticano II sobre o Comunismo (II)

avidasacerdotal
“Silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico”
O texto da Gaudium et Spes foi aprovado sem uma condenação ao comunismo e, em violação aberta ao regulamento do Concílio, sem que a emenda dos 435 padres conciliares fosse submetida à votação.
Esses fatos, tornados gradualmente públicos e fartamente historiados e analisados no livro do Prof. Roberto de Mattei, dão nova atualidade à reação lúcida de Plinio Corrêa de Oliveira que, numa atualização em 1976 de sua obra-mestra Revolução e Contra-Revolução, escreveu:
"Dentro da perspectiva de Revolução e Contra-Revolução, o êxito dos êxitos alcançado pelo comunismo pós-staliniano sorridente foi o silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico do Concílio Vaticano II a respeito do comunismo.
"Este Concílio se quis pastoral e não dogmático. Alcance dogmático ele realmente não o teve. Além disto, sua omissão sobre o comunismo pode fazê-lo passar para a História como o Concílio a-pastoral [...].
"Atuaram como verdadeiros Pastores aqueles que, no Concílio Vaticano II, quiseram espantar os adversários minores, e impuseram livre curso — pelo silêncio — a favor do adversário maior?
"Com táticas aggiornate — das quais, aliás, o mínimo que se pode dizer é que são contestáveis no plano teórico e se vêm mostrando ruinosas na prática — o Concílio Vaticano II tentou afugentar, digamos, abelhas, vespas e aves de rapina. Seu silêncio sobre o comunismo deixou aos lobos toda a liberdade. A obra desse Concílio não pode estar inscrita, enquanto efetivamente pastoral, nem na História, nem no Livro da Vida.
"É penoso dizê-lo. Mas a evidência dos fatos aponta, neste sentido, o Concílio Vaticano II como uma das maiores calamidades, se não a maior, da História da Igreja”.
O Concílio Vaticano II – Uma história nunca escrita
O Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965) procurou adaptar a Igreja Católica ao homem moderno. Porém, em lugar de uma nova primavera da fé, o que se lhe seguiu foi um misterioso processo de “autodemolição” da Igreja, acompanhado da apostasia silenciosa de milhões de fiéis.
Por ocasião do 50° aniversário de sua inauguração, abriu-se um vivo debate nos meios católicos sobre o papel do Vaticano II nessa crise e sobre a interpretação a ser dada aos seus documentos: estão eles na continuidade ou em ruptura com os ensinamentos perenes da Igreja?
Para esse debate, o Prof. Roberto de Mattei oferece o contributo do historiador. Baseado em documentos de arquivos, diários, correspondências e testemunhos daqueles que foram os seus principais protagonistas, ele faz uma rigorosa reconstrução dos antecedentes do Concílio, de suas raízes e consequências.
Merecido destaque é dado no livro ao papel desempenhado por bispos brasileiros como articuladores da ofensiva progressista e da reação conservadora.
Os relatos contidos nas 544 páginas de que se compõe esta apaixonante história nunca escritaforam objeto em 2011 do Acqui Storia— o mais prestigioso prêmio italiano para livros históricos.
Autor de mais de 20 livros, o Prof. Roberto de Mattei é titular da cátedra de História Moderna na Faculdade de Letras da Universidade de Cassino (Itália), presidente da Fundação Lepanto e dirige as revistas Radici Cristiane eNova Historica.
Petrus Editora Ltda.
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