19
out 2013
Assistindo a tv e me deparei com uma espécie de propaganda da série
“Sagrado” de uma grande rede de Televisão. Não posso dizer que me
espantei, pois, partindo os absurdos de quem partiu, não é nem de se
admirar; tendo em vista também que sendo veiculado em uma famosa rede
que promove o ecumenismo, não é novidade.
Pois bem, vejamos o que a Auxiliar direta da mãe de Santo do Candomblé (Makota), representando sua religião, afirmou nesta vinheta:
Locutor: O Estado é laico, Política e religião estão separados no estado laico, o Estado deve ser neutro em relação à religião, mas é isso que acontece na nossa realidade? [...] (os dizeres são aproximados a este, já que não encontrei tal vinheta para prescrever em minúcias)
Auxiliar direta da mãe de Santo: Não, se o estado é laico, não tem nada que ensinar religião de A ou B. Tem sim de ensinar o respeito entre as religiões (Sic!).
Antes de tudo vamos analisar o perfil da referida: Professora
aposentada, Membro do Conselho Estadual de cultura da Bahia e do Fórum
Cultural mundial, declarada em 2005 mestra dos saberes pela prefeitura
de Salvador. Ora, acho muito estranho uma pessoa deste porte afirmar com
veemência que não se deve ensinar religião nas escolas, mas o
ecumenismo!
É sabido que vivemos em um país com maioria de Católicos, sendo que
uma pequena minoria quer impor sua religião a todas as outras, não só
partindo tal atitude do Candomblé, mas também das diversas vertentes do
Protestantismo e do Espiritismo. Não que tenhamos a intenção de incitar
uma luta armada contra as outras “religiões” que não o Catolicismo,
entretanto, essa passividade dos últimos me assusta. Em síntese, querem
impor o ecumenismo aos Católicos como praxe.
Querer retirar um crucifixo de um Tribunal (segundo proposta de lei
na europa e também no Brasil) não atenta diretamente ao Catolicismo, mas
a cultura que esta presente em todo mundo advinda da mística desta
religião bi-milenar. É impossível negar que a religião Católica originou
vários estados, vários países, a exemplo do Brasil – Quem estudou o
mínimo de história se lembrará da primeira missa celebrada em terras da
Santa Cruz.
Desta maneira, o programa que quer apresentar o fim do ensino
religioso não só atenta a todos aqueles que Católicos que se fazem
maioria e são atingidos pelo seu fim sob pretexto de falso respeito a
outras religiões. Ninguém lembra que ao se retirar uma aula de religião,
que ensina o respeito ao sagrado; dar-se a oportunidade para vários
missionários anafalbetos de outras religiões tentarem ensinar nas
escolas o que é o sagrado.
É grave pensar que um missionário que carrega uma bíblia debaixo dos
braços e começa a falar em Jacó ou Javé, tem a mesma autoridade que um
professor letrado ou um Sacerdote Católico.
Querem saber o que penso?
Eis o que penso: Estes programas televisionados (assim como diversas
outras novelas da mesma rede) na verdade querem promover a Heresia do
Ecumenismo e Modernismo [condenadas por São Pio X Bento XVI] e
incita atráves de seus episódios o “falso debate” em que se chega a um
momento ao qual o Catolicismo é cercado contra a parede, chegando-se a
condena-lo em determinadas vezes implicitamente. Acho que você também
percebeu isso quando assistiu a este programa…
Quer-se engendrar uma miscigenação impossível entre doutrinas heréticas e a verdadeira Religião Católica [embora já muito falado, vale repetir sempre: "Não
penseis que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz, mas espada. Com
efeito, vim contrapor o homem ao seu pai, a filha a sua mãe e a nora à
sua sogra. Em suma: os inimigos do homem serão seus próprios
familiares." (Mateus X, 34)] de maneira que quem realmente se diz
Católico deve levar em conta deixar a defensiva para partir para a boa
ofensiva, defendendo o bom combate e cobrando seus direitos naturais.
Repito, não é nossa intenção criar uma guerra, mas Jesus nunca se
opôs a que nenhum de seus irmãos protestassem dignamente contra calúnias
e ofensas – pregando ao mesmo tempo a paz e o amor, e porque não nós
nos defendemos contra as heresias supracitadas?
Nesses momentos lembro-me daqueles mártires romanos que foram
radicais na defesa da Cruz de Cristo e por isso vieram a ser brutalmente
mortos por praticantes de outras religiões. A coragem deles nos falta, o
amor deles nos falta, a persistência na fé nos é ausente!
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