É possível bater palmas em um grupo de oração, na pastoral
que você participa, no movimento que você faz parte, em um show de
música católica… Tudo isso é possível! O único momento em que isto não é viável é no momento da Santa Eucaristia.
Até se prevê palmas em alguns poucos momentos da liturgia, mas nenhum deles envolve músicas. Veja:
A primeira coisa a dizer é que até na hora dos cantos é interessante que não se batam palmas. Estou sendo radical? Não.
O problema é que o canto litúrgico tem como forte as letras. Como diz a CNBB no curso para animadores litúrgicos: Na liturgia, a letra precede a melodia. O grande diferencial de um canto litúrgico é que as letras das músicas precisam entrar em nosso coração e elas (se bem escolhidas) vão fazer parte do conjunto que é a liturgia. As palmas e a agitação muitas vezes nos impedem de entrar na música e consequentemente no restante da liturgia. E se não atrapalham a você, certamente podem atrapalhar outras pessoas que estão na missa. É importante ressaltar que a missa não é exclusividade de um grupo, mas de toda a paróquia. Ali existem pessoas que se sentem mais a vontade para entrar na liturgia com menos barulho, menos alvoroço. Portanto, você como animador litúrgico precisa pensar em tudo isso e não apenas no que você gosta.
Bom, o primeiro passo para que esta mudança aconteça de forma simples e natural é você parar de bater palmas. Quando o animador litúrgico bate palmas, a assembleia de forma geral segue o gesto e acaba por imitá-lo. Quando você canta de forma sóbria, com gestos moderados, o seu exemplo vai transformando a assembleia. A postura do animador precisa ser sóbria. Com isto não estou dizendo que precisa ser triste. Não precisa ser um chato de galocha. Você pode ser sóbrio, cantar de uma forma que expresse a sua fé e incentive os irmãos a cantarem de forma participativa sem precisar bancar o animador de auditório.
Evite de usar expressões como “vamos lá”, “nas palmas”, “tchap, tchap, tchap”. Repito: Pode ate usar isso na sua pastoral ou movimento, mas na missa definitivamente não. Além de expressões totalmente inadequadas a Santa Missa, a impressão que dá é que você quer fazer o mesmo que um cantor sertanejo universitário faz em seus shows. Aceita o conselho na caridade: Faz mais isso não que é feio… Você pensa que está arrasando quando na verdade está se expondo!
Mas e se a própria assembleia começa a bater palmas por ela mesma? Bom, ai é uma situação que passa dos seus limites. O que você deve fazer é dar o exemplo. O resto cabe ao sacerdote…
Infelizmente boa parte do nosso clero não educou o povo a evitar as palmas; os padres que são contra, as toleram, para evitar o “mimimi”. Os que são a favor, as incentivam ainda mais, achando que assim a missa ficará mais gostosa e “espiritual” com as palmas, como se Jesus dependesse disso para entrar no coração das pessoas. Mas seja de um jeito ou de outro, o importante é você manter a postura sóbria e cantar, não para dar show, mas para participar bem da Santa Missa e ajudar as pessoas a fazerem o mesmo.
Mas é importante você saber: Você não é Roque do Silvio Santos, não é o louro José da Ana Maria Braga, não é o Róger do programa do Danilo Gentili, e nem mesmo o Russo do Chacrinha (nossa agora eu fui longe)… Você está ali prestando um serviço litúrgico a Igreja. É preciso saber que não é hora do show, mas a hora do sacrifício.
Um vídeo descoberto recentemente (ao menos por mim) em que o
Papa João XXIII, considerado por tantos como um papa “moderninho” pede
(até de forma carinhosa, tipo docinho) para o pessoal “maneirar” nas
palmas…
Até se prevê palmas em alguns poucos momentos da liturgia, mas nenhum deles envolve músicas. Veja:
- Podemos bater palmas para acolher um neo batizado;
- Podemos bater palmas para demonstrar alegria após o consentimento dos noivos, no Ritual do Matrimônio;
- Podemos bater palmas na criação de novos cardeais;
- Podemos bater palmas na posse de párocos.
A primeira coisa a dizer é que até na hora dos cantos é interessante que não se batam palmas. Estou sendo radical? Não.
O problema é que o canto litúrgico tem como forte as letras. Como diz a CNBB no curso para animadores litúrgicos: Na liturgia, a letra precede a melodia. O grande diferencial de um canto litúrgico é que as letras das músicas precisam entrar em nosso coração e elas (se bem escolhidas) vão fazer parte do conjunto que é a liturgia. As palmas e a agitação muitas vezes nos impedem de entrar na música e consequentemente no restante da liturgia. E se não atrapalham a você, certamente podem atrapalhar outras pessoas que estão na missa. É importante ressaltar que a missa não é exclusividade de um grupo, mas de toda a paróquia. Ali existem pessoas que se sentem mais a vontade para entrar na liturgia com menos barulho, menos alvoroço. Portanto, você como animador litúrgico precisa pensar em tudo isso e não apenas no que você gosta.
Bom, o primeiro passo para que esta mudança aconteça de forma simples e natural é você parar de bater palmas. Quando o animador litúrgico bate palmas, a assembleia de forma geral segue o gesto e acaba por imitá-lo. Quando você canta de forma sóbria, com gestos moderados, o seu exemplo vai transformando a assembleia. A postura do animador precisa ser sóbria. Com isto não estou dizendo que precisa ser triste. Não precisa ser um chato de galocha. Você pode ser sóbrio, cantar de uma forma que expresse a sua fé e incentive os irmãos a cantarem de forma participativa sem precisar bancar o animador de auditório.
Evite de usar expressões como “vamos lá”, “nas palmas”, “tchap, tchap, tchap”. Repito: Pode ate usar isso na sua pastoral ou movimento, mas na missa definitivamente não. Além de expressões totalmente inadequadas a Santa Missa, a impressão que dá é que você quer fazer o mesmo que um cantor sertanejo universitário faz em seus shows. Aceita o conselho na caridade: Faz mais isso não que é feio… Você pensa que está arrasando quando na verdade está se expondo!
Mas e se a própria assembleia começa a bater palmas por ela mesma? Bom, ai é uma situação que passa dos seus limites. O que você deve fazer é dar o exemplo. O resto cabe ao sacerdote…
Infelizmente boa parte do nosso clero não educou o povo a evitar as palmas; os padres que são contra, as toleram, para evitar o “mimimi”. Os que são a favor, as incentivam ainda mais, achando que assim a missa ficará mais gostosa e “espiritual” com as palmas, como se Jesus dependesse disso para entrar no coração das pessoas. Mas seja de um jeito ou de outro, o importante é você manter a postura sóbria e cantar, não para dar show, mas para participar bem da Santa Missa e ajudar as pessoas a fazerem o mesmo.
Mas é importante você saber: Você não é Roque do Silvio Santos, não é o louro José da Ana Maria Braga, não é o Róger do programa do Danilo Gentili, e nem mesmo o Russo do Chacrinha (nossa agora eu fui longe)… Você está ali prestando um serviço litúrgico a Igreja. É preciso saber que não é hora do show, mas a hora do sacrifício.
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