O temperamento ideal. — Se quisermos estabelecer, em sintética visão de conjunto, as características do temperamento ideal, tomaríamos algo de cada um dos que acabamos de descrever. Ao sanguíneo pediríamos sua simpatia, seu grande coração e sua vivacidade; ao melancólico, a profundidade e a delicadeza de sentimentos; ao colérico, sua atividade inesgotável e sua tenacidade; ao fleumático, o domínio de si mesmo, a prudência e a perseverança.
Conseguir pelo esforço sistemático e inteligente este ideal humano, que a natureza não pode conceder a quase ninguém, conduz à difícil empresa do aperfeiçoamento e melhora do próprio temperamento, juntamente com o rude trabalho da formação do caráter.

Referências

  • Pe. Antonio Royo Marín, Teología de la Perfección Cristiana. 2.ª ed., Madrid: BAC, 2015, pp. 784-790. A tradução portuguesa foi retirada do site S.O.S. Família e levemente adaptada para esta publicação.