domingo, 18 de outubro de 2020

Dia das mães na Argentina: o arcebispo pede para reavaliar a maternidade em face do feminismo pró-aborto


O Arcebispo Emérito de La Plata (Argentina), Dom Héctor Aguer, pediu uma reavaliação da maternidade diante do feminismo que promove o aborto. “Os cristãos têm que estar na primeira fila” neste trabalho, disse ele.

O Dia das Mães é comemorado na Argentina todos os anos no terceiro domingo de outubro. Em 2020 é comemorado neste dia 18 de outubro.

No programa “Chaves para um Mundo Melhor”, que o CANAL 9 transmite todos os sábados, Dom Aguer indicou que “Tenho a lembrança de que quando eu era criança, na escola primária, eles nos ajudaram a preparar um presente para a mãe e, em geral Foi uma festa universal, todos lembraram”.

“Hoje continuamos a recordar o Dia das Mães, mas também há um problema cultural muito sério do qual devemos estar cientes: é que o feminismo extremo se espalhou especialmente entre os jovens, especialmente entre os jovens universitários, por exemplo, uma ideologia contrária à maternidade, há uma crítica à maternidade”, lamentou.

“Existem fatos sociológicos reais, como o de que as mulheres hoje esperam mais tempo para ter filhos por causa dos estudos ou do trabalho”, acrescentou.

O Prelado indicou que “em geral há menos filhos, muito poucos ou nenhum, mas aqui a questão é que o feminismo extremo critica a própria noção de maternidade e alguns até sustentam que seria uma escravidão que o homem impõe às mulheres, um fardo, algo do qual a mulher teria que se livrar”.

“Daí também que essas feministas são todas abortistas. Aqui há uma redução do humano a uma situação que é precisamente desumana”, criticou.

O arcebispo emérito de La Plata advertiu que “vemos como a ideologia pode tentar persuadir as jovens a serem cuidadosas porque ser mãe é uma vergonha, é como uma escravidão. Para eles a criança é um fardo, um fardo pesado”.

“Vejam como toda tradição e toda história vão contra tamanha bobagem mas que, infelizmente, se espalhou muito na cultura de hoje e temos que dar um freio, temos que recuperar esse valor fundamental por ocasião do Dia das Mães por exemplo”, disse ele.

Para a Prelada, poder-se-ia começar com “menos celebração, digamos, romântica ou ilusória e mais real, reconhecendo o que significa a maternidade e compreendendo que é um prêmio, é um presente, e que é algo essencialmente feminino”.

“Essas feministas que repudiam a própria noção de maternidade têm muito pouco de uma mulher. Você vê nessas marchas pró-aborto e as atitudes não são verdadeiramente femininas e é porque o que é essencial para as mulheres não é reconhecido”, frisou.

O Prelado argentino lembrou também que “o cristão também tem outras razões para entender bem e difundir. Sabemos que a Mãe de Deus, a Virgem Santíssima, é o modelo perfeito de feminilidade e quando adoramos a Virgem também nos lembramos de nossas mães. Muitos de nós temos a nossa mãe no céu, mas a memória delas não se apaga”.

“É por isso que eu acho que você tem que trabalhar muito nisso. É possível aproveitar essa onda cultural? Sim, aliás é possível e os cristãos têm que estar na primeira fila”, disse.

 

Fonte - aciprensa

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