segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Católico não pode ser Espírita

 

 

Por Frei Boaventura, O.F.M.


Não é raro encontrar pessoas que frequentam sessões espíritas ou até são sócios inscritos de algum Centro, e ao mesmo tempo fazem questão de continuar católicos ou até de pertencer a uma Associação Religiosa. E revoltam-se contra o vigário, quando anuncia que os católicos não podem ser espíritas ou contra o Episcopado Nacional quando exige de todos os membros das Associações Religiosas um solene juramento anti espírita. Pensam que não há incompatibilidade entre Catolicismo e Espiritismo.

E explicam que nas sessões espíritas também rezam as mesmas orações da Igreja; que muitos Centros têm até algum Santo como patrono; que nos Centros há imagens de Santos Católicos; que os dirigentes espíritas falam também devotamente de Cristo; que citam passagens ela Sagrada Escritura; que recomendam muito a caridade; que não são contra nenhuma religião, mas respeitam todas; que o Espiritismo nem mesmo quer ser religião, mas é pura ciência e filosofia; que o próprio presidente do Centro anunciou outro dia que os católicos, para serem espíritas, não precisam deixar sua religião; que numa sessão alguém até mesmo recebeu recomendação de continuar a frequentar a Igreja, receber a Comunhão e mandar dizer missa por alma do falecido Fulano.
Por causa de tudo isso não compreendem a intransigência da Igreja em proibir o Espiritismo. E continuam a frequentar as sessões, e a evocar os mortos e a considerar-se bons católicos.
Mas não sabem que estão sendo vítimas da habilíssima e falsíssima propaganda espírita. Não percebem que, pouco a pouco, vão perdendo a fé em Cristo. Não se dão conta que, na realidade, o Espiritismo é, em sua doutrina, radicalmente anticristão. Não veem que toda aquela fachada espírita, os nomes de Santos inscritos em seu frontispício, os quadros e as estátuas que lhe enfeitam a sala de sessões, as preces que aí rezam, as piedosas recomendações que de quando em quando ouvem, os poucos textos da Bíblia que citam, o próprio "meigo, bondoso e doce Jesus" que lhes é proposto, que tudo é puríssimo engodo, simples isca para atrair os católicos desprevenidos e incautos. O que os espíritas querem na realidade aí está, claro e insofismável, no artigo primeiro de seus estatutos: A propaganda ilimitada da Doutrina Espírita, por todos os meios que oferece a palavra escrita, falada e exemplificada.
E que Doutrina! É a negação radical dos fundamentos da Doutrina Cristã. Peço ao leitor que acompanhe o rápido cotejo que adiante se fará entre a Doutrina Cristã e a Doutrina Espírita. Todas as doutrinas e negações ai imputadas ao Espiritismo foram extraídas diretamente das obras de Allan Kardec, o pai, fundador, codificador e mestre supremo dos espíritas.

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