Você conhece estes símbolos?
Cruz de Nero
É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de “pé-de-galinha”. Simboliza a “verdadeira” paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços quebrados e caídos. O círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo. É um símbolo usado também pelos satanistas. Afirmam que a haste quebrada para baixo representava a princípio a derrota do Cristianismo. Foi na idade média que esse símbolo passou a ter vínculo com satanás. O ateu britânico, Bertrand Russell, usou como símbolo da Paz no final da década de 50 e os movimento hippies também usavam na década de 60. Hoje é usado pelos grupos de rock, heavy metal e black metal.
Estrela de Davi em círculo
É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas.
Agora veja isto...
CONIC EM AÇÃO
O diálogo inter-religioso tem fundamentação bíblico-teológica e, junto com o movimento ecumênico, é uma maneira privilegiada pelas quais a igreja cumpre sua missão no mundo, concluíram participantes de seminário teológico promovido pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), dias 8 e 10 de março, no Rio de Janeiro (RJ).
Com o tema “Ecumenismo no Brasil - Desafios, Anseios e Perspectiva: Uma reflexão sobre o papel das igrejas e organismos no contexto do movimento ecumênico brasileiro”, o evento refletiu a atuação das igrejas cristãs frente ao diálogo inter-religioso, e discutiu estratégias para o estabelecimento de um ecumenismo cada vez mais abrangente.
“É necessário que as igrejas desenvolvam nas comunidades um processo de educação para o diálogo inter-religioso considerando três elementos: conhecimento das tradições religiosas locais, incentivar a prática da convivência efetiva e desenvolver uma espiritualidade de acolhida das diferentes expressões de fé”, defendeu o coordenador da Comissão Teológica
do CONIC, padre Elias Wolff.
Uma das tônicas do seminário foi a convergência em torno de um dos passos metodológicos propostos pela Comissão. O primeiro grande passo para o diálogo seria o reconhecimento do valor do outro. Conforme o documento síntese do encontro, “reconhecer é mais do que tolerar. Reconhecer é acolher o outro no seu próprio modo de ser, de agir e de crer”.
O evento antecedeu a XIV Assembleia do CONIC e propôs aos representantes das igrejas brasileiras refletir sobre a atuação das igrejas cristãs no diálogo inter-religioso, discutindo estratégias para o estabelecimento de uma atuação ecumênica cada vez mais ampla.
“A diversidade das igrejas no Brasil é muito grande. Não há uma resposta única sobre a questão do diálogo inter-religioso. A partir daí, constatamos que nos diversos níveis, institucional ou pessoal, há, a rigor, dificuldade de comunicação de como fazer chegar ao povo a posição oficial da igreja. Falta traduzir para o povo o que a igreja tem a dizer acerca do diálogo e da cooperação com outras expressões de fé”, afirmou o pastor Ervino Schmidt, ex-secretário executivo do CONIC e delegado do Centro Ecumênico de Capacitação e Assessoria (CECA) na assembleia.
Os participantes passaram a elaborar sugestões claras de incidência ecumênica no diálogo inter-religioso. Assim, os participantes propuseram a inclusão do tema como matéria no currículo de ensino religioso e a vigilância e eventual denúncia, por parte do CONIC, de situações de intolerância religiosa no país.
Para o pastor sinodal Jorge Schieferdecker, da delegação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), “a pluralidade cultural e religiosa do Brasil é um desafio para a Igreja cristã, especialmente no que tange à prática missionária.
Reverência a diferentes expressões de fé é um dos pontos de partida do testemunho evangélico”.
As dicotomias inerentes na relação entre igrejas e organismos ecumênicos também estiveram presente na pauta das discussões. A área da diaconia, não raro, através de seus projetos, tem tido mais contato e incidência em cenários e grupos interreligiosos.
Diante deste cenário, há temor, por parte das igrejas, que o sentido missionário e a abordagem teológica da diaconia se percam ao longo do processo de profissionalização da ajuda humanitária e apoio a projetos de desenvolvimento e defesa de causa.
O aspecto missionário, também no serviço das igrejas, foi destacado como sendo uma das ferramentas importantes na reaproximação das duas áreas. “O movimento ecumênico e o diálogo inter-religioso são formas privilegiadas pelas quais a Igreja cumpre sua missão no mundo”, assinala o documento do encontro.
Conferências
Fizeram parte da programação as conferências “Pluralismo religioso no contexto brasileiro e seus desafios para o diálogo”, com a Profª Magali Cunha; “Fundamentação bíblico-teológico do movimento ecumênico”, com Dom Sebastião Gameleira; “História do Movimento Ecumênico no Brasil”, com o Profº Zwinglio Dias e, por fim, um painel sobre as práticas ecumênicas do CONIC - CLAI e CESE, moderado pelo P. Ervino Schmidt.
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