terça-feira, 5 de julho de 2011

Ainda sobre à ordenação episcopal ilícita do Rev. Paul Lei Shiyin.

[lumenrationis]

 Santa Sé confirma excomunhão de bispo colaboracionista ilicitamente sagrado

Bispo ilícito da Associação Patriótica excomungado latae sententiae














A Santa Sé confirmou hoje que o bispo Paulo Lei Shiyin, ilicitamente sagrado por bispos colaboracionistas com o comunismo, está fora da Igreja em virtude do Cânon 1382 pois incorreu em excomunhão automâtica latae sententiae no próprio ato da sagração ilegal. veja sobre este caso nosso post "Bispos colaboracionistas sagrados ilicitamente estão excomungados?"

A situação dos bispos colaboracionistas consagrantes ainda resta confusa mas muito grave, pois segundo a mesma declaração vaticana, pois eles "expuseram-se às sanções canônicas graves previstas na lei da Igreja (em particular, cânone 1382 do Código de Direito Canônico)" quer dizer excomunhão latae sententiae.

Eis o documento vaticano, publicado no Bolletino della Sala Stampa della Santa Sede em inglês, italiano e chinês:
DECLARAÇÃO DA SANTA SÉ:

ORDENAÇÃO EPISCOPAL DA DIOCESE DE LESHAN
(província de Sichuan, China Continental)
No que diz respeito à ordenação episcopal do Rev. Paul Lei Shiyin, que teve lugar na quarta-feira 29 de junho passado e foi conferida sem o mandato apostólico, se esclarece como segue:

1) O Rev. Lei Shiyin, ordenado sem o mandato papal e, portanto, ilegitimamente, não tem autoridade para governar a comunidade diocesana católica, e a Santa Sé não o reconhece como bispo da diocese de Leshan. Os efeitos da sanção em que ele incorreu pela violação da norma do cân. 1.382 do Código de Direito Canônico ficam de pé.
[O Código de Direito Canônico diz no cânon 1382: “O bispo que confere a alguém a sagração episcopal sem mandato pontifício, da mesma maneira que aquele que recebe dele a sagração, incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica.”).
O mesmo Rev. Lei Shiyin tinha sido informado, há algum tempo, que era inaceitável para a Santa Sé como candidato ao episcopado por razões comprovadas e muito graves.
Segundo informações de fonte chinesa reproduzidas pelo "Corriere della Sera", o bispo além de ativo membro da Associação Patriótica, órgão do Partido Comunista para reprimir a Igreja Católica, "já seria pai de um ou dois filhos".
Bispos colaboracionistas consagrantes
também expostos à excomunhão














2) Os bispos consagrantes expuseram-se às sanções canônicas graves previstas na lei da Igreja (em particular, cânone 1382 do Código de Direito Canônico. Cf Declaração do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos de 06 de junho de 2011).
3) Uma ordenação episcopal sem mandato pontifício é diretamente oposta à autoridade espiritual do Sumo Pontífice e prejudica a unidade da Igreja. A ordenação de Leshan foi um ato unilateral que semeia a divisão e, infelizmente, produz rupturas e tensões na comunidade católica na China. A sobrevivência e o desenvolvimento da Igreja só pode ter lugar em união com ele, a quem a própria Igreja é confiada em primeiro lugar, e não sem seu consentimento como, no entanto, ocorreu em Leshan. Se se quer que a Igreja na China seja católica, a doutrina da Igreja e sua disciplina devem ser respeitadas.

4) A sagração de episcopal de Leshan deixou profundamente entristecido o Santo Padre, que deseja enviar aos fiéis amados na China uma palavra de encorajamento e de esperança, convidando-os à oração e à unidade.

Vaticano, 4 de julho de 2011

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