No final da Audiência Geral, o Papa Francisco rezou uma Ave-Maria juntamente com os peregrinos por uma criança gravemente doente.
Por Luca Marcolivio
ROMA, 06 de Novembro de 2013 (Zenit.org)
- Depois de uma semana, o papa Francisco voltou a dedicar a catequese
da Audiência Geral à realidade da comunhão dos santos, focando dessa vez
nas “coisas santas” e nos “bens espirituais”. A referência do Papa foi
em primeiro lugar aos “sacramentos”, aos “carismas” e à “caridade”. No
que diz respeito aos Sacramentos, o Papa explicou como eles "expressam e
realizam uma efetiva e profunda comunhão entre nós”, permitindo o
encontro com Cristo Salvador e, “por meio Dele”, com “os nossos irmãos
na fé”.
Os sacramentos não são "aparências", nem “ritos”, mas são a “força de Cristo” que está presente neles. “Quando celebramos a Eucaristia é Jesus vivo, que nos reúne, nos faz comunidade, nos faz adorar o Pai”, disse Francisco.
Os sacramentos não são "aparências", nem “ritos”, mas são a “força de Cristo” que está presente neles. “Quando celebramos a Eucaristia é Jesus vivo, que nos reúne, nos faz comunidade, nos faz adorar o Pai”, disse Francisco.
São os sacramentos, portanto, que “fazem” a Igreja, gerando assim
“novos filhos, agregando-os ao povo santo de Deus, consolidando a sua
pertença".
Os Sacramentos, além do mais, são o modo pelo qual Cristo “nos dá a
salvação” e nos convida a transmiti-la aos nossos irmãos: em outras
palavras, nos convida a ser “missionários” e a “levar o Evangelho a todo
ambiente, também àqueles mais hostis”.
Com a graça dos Sacramentos, se alimenta em nós "uma fé forte e
alegre" que sabe "admirar-se das maravilhas de Deus e sabe resistir aos
ídolos do mundo", acrescentou o Papa Francisco.
Por esta razão, sublinhou, é importante "comungar" e garantir que "as crianças sejam batizadas logo” e “crismadas”, para que vivam a presença benéfica de Jesus Cristo nelas. Também o sacramento da reconciliação é importante e faz "crescer toda a Igreja": embora alguém possa ter medo de que o sacerdote o “golpeará”, este medo deve ser superado com o pensamento de que na realidade, a confissão é o encontro com Jesus que “te perdoa” e que “te espera ali”.
O segundo componente das "coisas santas" , ou seja a comunhão dos carismas, é um dom do Espírito Santo, finalizado à “edificação da Igreja”. Os carismas não existem para “benefício de quem os recebe”, nem sequer servem para “afirmar a si mesmos” mas são finalizados à “utilidade do povo de Deus”. Trata-se de “atitudes”, “inspirações” e “impulsos interiores” que têm origem “na consciência e na experiência de determinadas pessoas” que os colocam ao serviço da comunidade” e “em benefício da santidade da Igreja e da sua missão”.
O Papa também exortou: "Não extingamos o Espírito que nos dá esses dons, estas habilidades, essas virtudes tão bonitas que fazem crescer a Igreja". O terceiro aspecto da comunhão às coisas santas é a comunhão na caridade, que os pagãos já notaram nos primeiros cristãos, dizendo: "mas como eles se amam, como eles se querem bem! Não se odeiam, não falam mal uns dos outros”. Também a caridade é um dom do Espírito Santo, destacou Francisco.
Sem a caridade e sem o amor “todos estes dons e carismas não servem à Igreja, porque onde não há amor, há o vazio que é preenchido pelo egoísmo”, continuou o Pontífice, lembrando que também “o menor dos nossos gestos de amor tem efeitos bons para com todos”. A "solidariedade fraterna" não é uma "figura retórica", mas é "parte integrante da comunhão entre os cristãos": vivendo-a, nos tornamos “sinais” e “sacramento” do amor de Deus no mundo. Essa não é uma simples “caridade mesquinha", mas "algo mais profundo" ou seja "uma comunhão que nos permite entrar na alegria e na dor dos outros para fazê-los nossos sinceramente."
Infelizmente, os cristãos são muitas vezes "indiferentes , individuais e em vez de transmitir fraternidade”, transmitem “mau humor, frieza, egoísmo": com esses sentimentos “não é possível fazer crescer a Igreja”, é necessário “o amor que vem do Espírito Santo”. Papa Francisco até mesmo propôs que se traduza em ações concretas, a caridade apenas pregada. “Antes de vir à praça – disse – encontrei-me com uma menina de um ano e meio com uma gravíssima doença. Seu pai e sua mãe rezam, e pedem ao Senhor a saúde desta bela menina. Se chama Noemi. A pobrezinha sorria!”
O Santo Padre pediu aos fiéis para fazer um "ato de amor" e orar pela pequena Naomi. “Nós não a conhecemos, mas é uma menina batizada, é uma de nós, é uma cristã”, disse o Pontífice antes de concluir com uma Ave Maria, recitada pela saúde de Noemi juntamente com todos os peregrinos presentes na praça de São Pedro.
Por esta razão, sublinhou, é importante "comungar" e garantir que "as crianças sejam batizadas logo” e “crismadas”, para que vivam a presença benéfica de Jesus Cristo nelas. Também o sacramento da reconciliação é importante e faz "crescer toda a Igreja": embora alguém possa ter medo de que o sacerdote o “golpeará”, este medo deve ser superado com o pensamento de que na realidade, a confissão é o encontro com Jesus que “te perdoa” e que “te espera ali”.
O segundo componente das "coisas santas" , ou seja a comunhão dos carismas, é um dom do Espírito Santo, finalizado à “edificação da Igreja”. Os carismas não existem para “benefício de quem os recebe”, nem sequer servem para “afirmar a si mesmos” mas são finalizados à “utilidade do povo de Deus”. Trata-se de “atitudes”, “inspirações” e “impulsos interiores” que têm origem “na consciência e na experiência de determinadas pessoas” que os colocam ao serviço da comunidade” e “em benefício da santidade da Igreja e da sua missão”.
O Papa também exortou: "Não extingamos o Espírito que nos dá esses dons, estas habilidades, essas virtudes tão bonitas que fazem crescer a Igreja". O terceiro aspecto da comunhão às coisas santas é a comunhão na caridade, que os pagãos já notaram nos primeiros cristãos, dizendo: "mas como eles se amam, como eles se querem bem! Não se odeiam, não falam mal uns dos outros”. Também a caridade é um dom do Espírito Santo, destacou Francisco.
Sem a caridade e sem o amor “todos estes dons e carismas não servem à Igreja, porque onde não há amor, há o vazio que é preenchido pelo egoísmo”, continuou o Pontífice, lembrando que também “o menor dos nossos gestos de amor tem efeitos bons para com todos”. A "solidariedade fraterna" não é uma "figura retórica", mas é "parte integrante da comunhão entre os cristãos": vivendo-a, nos tornamos “sinais” e “sacramento” do amor de Deus no mundo. Essa não é uma simples “caridade mesquinha", mas "algo mais profundo" ou seja "uma comunhão que nos permite entrar na alegria e na dor dos outros para fazê-los nossos sinceramente."
Infelizmente, os cristãos são muitas vezes "indiferentes , individuais e em vez de transmitir fraternidade”, transmitem “mau humor, frieza, egoísmo": com esses sentimentos “não é possível fazer crescer a Igreja”, é necessário “o amor que vem do Espírito Santo”. Papa Francisco até mesmo propôs que se traduza em ações concretas, a caridade apenas pregada. “Antes de vir à praça – disse – encontrei-me com uma menina de um ano e meio com uma gravíssima doença. Seu pai e sua mãe rezam, e pedem ao Senhor a saúde desta bela menina. Se chama Noemi. A pobrezinha sorria!”
O Santo Padre pediu aos fiéis para fazer um "ato de amor" e orar pela pequena Naomi. “Nós não a conhecemos, mas é uma menina batizada, é uma de nós, é uma cristã”, disse o Pontífice antes de concluir com uma Ave Maria, recitada pela saúde de Noemi juntamente com todos os peregrinos presentes na praça de São Pedro.
Tradução Thácio Siqueira
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