Um bom filme tem um final feliz. Gostamos disso. Deixa-nos
satisfeitos com a conclusão da história. O ser humano, por mais
pessimista que seja, gostaria de ver as coisas dando certo.
Mas muitas vezes o filme só dá dicas do que virá depois.
O herói conquista o amor da moça, mas muita coisa é deixada à nossa
imaginação. Não vemos nada de casamento, vida em comum, filhos que
abençoam o lar. Talvez nem o famoso beijo seja registrado.
O final do evangelho de Marcos, no capítulo 16, termina
de forma semelhante. A ressurreição de Jesus é o final feliz. As
aparições são mencionadas sem detalhes. O tempo antes da sua exaltação
ao céu é abreviado. Segue logo a grande comissão. Em apenas dois
versículos se trata da sua elevação ao céu e a obediência dos discípulos
à missão que receberam.
Então, os discípulos saíram e pregaram por
toda parte; e o Senhor cooperava com eles, confirmando-lhes a palavra
com os sinais que a acompanhavam. (Marcos 16.20)
Finalmente, os discípulos põem de lado o medo para crer
na ressurreição do Senhor. A sua fé é impulsionada a obedecer ao Senhor.
A mensagem eles já tem: o Messias crucificado e ressurreto, em quem se
deve crer. A fé significa entregar a vida na imersão na água para
receber os benefícios da sua morte, isto é, a salvação eterna.
Final feliz. Final que continua findando até os dias de
hoje. A prolongação daquele domingo de manhã quando o túmulo ficou
vazio, um vazio, por sinal, que enche a vida do obediente com a
plenitude de Deus.
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