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Declaração foi dada durante mensagem de Francisco para a Quaresma. Francisco expressou sua preocupação com a que chamou 'miséria moral'.
Da EFE
Papa Francisco em foto de 23 de janeiro (Foto:
Andreas Solaro/AFP)
Andreas Solaro/AFP)
O Papa Francisco voltou nesta terça-feira (4) a criticar o "o poder, o 
luxo e o dinheiro que se transformam em ídolos" e que impedem a 
"distribuição justa das riquezas" e convidou os católicos à sobriedade e
 a compartilhar.
 É o que se lê na mensagem do Papa para a Quaresma - o período anterior à Semana Santa - que foi apresentado nesta terça pelo Vaticano e cujo tema principal é a pobreza material e espiritual.
 "Quando o poder, o luxo e o dinheiro se transformam em ídolos, se 
antepõem à exigência de uma distribuição justa das riquezas. Portanto, é
 necessário que as consciências se transformem à justiça, à igualdade, à
 sobriedade e ao compartilhar".
 Além disso, Francisco expressou sua preocupação com a que chamou 
miséria moral, e que "consiste em se tornar escravo do vício e do 
pecado".
 "Quantas famílias vivem angustiadas porque algum de seus membros - 
frequentemente jovem - tem dependência do álcool, das drogas, do jogo ou
 da pornografia!", lamentou o pontífice de Buenos Aires.
 Francisco também denunciou que tantas pessoas "se vejam obrigadas a 
viver essa miséria por condições sociais injustas, por falta de um 
trabalho, o que lhes priva da dignidade que dá levar o pão a casa, por 
falta de igualdade e respeito aos direitos à educação e à saúde".
 "Nesses casos a miséria moral bem poderia se chamar suicídio 
incipiente. Essa forma de miséria, que também é causa de ruína 
econômica, sempre vai de mãos dadas com a miséria espiritual, que 
vivemos quando nos afastamos de Deus e rejeitamos seu amor".
 O Papa concluiu que "o Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a 
miséria espiritual" e então pediu aos católicos "seguir e imitar Jesus, 
que foi em busca dos pobres e dos pecadores como o pastor com a ovelha 
perdida, e o fez cheio de amor. Unidos a Ele, podemos abrir com coragem 
novos caminhos de evangelização e promoção humana."
 Para o Papa, a Quaresma é adequada para "nos perguntarmos de que 
podemos nos privar a fim de ajudar e enriquecer outros com nossa 
pobreza."
 O pontífice destacou que, no entanto, que "a verdadeira pobreza dói" e 
que "não é válido um despojamento sem essa dimensão penitencial".
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