Um ato de sacrilégio aconteceu neste domingo, dia 10, na
Comunidade de São Francisco de Assis e Santo Expedido, em Praia Grande,
na baixada santista. Uma mulher, ao receber a eucaristia das
mãos do ministro extraordinário da Comunhão coloca-a imediatamente na
boca de seu cachorro.
A notícia correu pelas redes sociais. Padre Joseph Thomas Puzhakkara conversou com o ANCORADOURO por telefone. ”
Quando a ministra da eucaristia deu a comunhão, a mulher não a quis
receber e imediatamente a deu para a cachorra. Eu chamei a atenção e
comuniquei que ela estava excomungada da Igreja Católica”.
De acordo com informações da fiel Silmara Vasconcelos que esteve presente na missa, ”Toda a Igreja ficou em absoluto choque, assustada, pasmada, alguns caíram em lágrimas, com tal aberração e falta de respeito”. Segundo Silmara, a mulher fez confusão desde o início da missa até conseguir colocar o cachorro assentado em um banco da Igreja. Após o episódio a mulher continuou na Igreja e ainda fez poses para fotos.
De acordo com informações da fiel Silmara Vasconcelos que esteve presente na missa, ”Toda a Igreja ficou em absoluto choque, assustada, pasmada, alguns caíram em lágrimas, com tal aberração e falta de respeito”. Segundo Silmara, a mulher fez confusão desde o início da missa até conseguir colocar o cachorro assentado em um banco da Igreja. Após o episódio a mulher continuou na Igreja e ainda fez poses para fotos.
A sanção é prevista no Código de Direito Canônico no inciso 1367. “Quem expele por terra as espécies consagradas ou as leva ou retém com uma finalidade sacrílega, incorre em excomunhão latae sententiae [automática]* reservada a Sé Apostólica”. Apenas a Santa Sé pode revogar a pena.
Contudo, a preocupação do padre se deu no momento seguinte. Ao Blog ele confidenciou: ”
Após o ocorrido, uma senhora entrou na sacristia e me disse que fazia a
mesma coisa, pegava pedaços da eucaristia e a dava ao cachorro”.
Como a sentença de excomunhão, nestes casos é automática, o sacerdote
também comunicou à mulher “que era um sacrilégio e só o papa poderia
perdoá-la”.
O sacerdote passou a fazer catequeses nas missas e meios de comunicação explicando que o absurdo não é possível. ” É o fim do mundo”,
classificou o padre. A igreja fica em uma região praiana. “Já tínhamos
os cuidados para evitar sacrilégios com eucaristia em missas negras e
outros cultos demoníacos. Agora tem mais essa”, lamentou o padre.
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