sexta-feira, 15 de junho de 2018

Essa é a decepcionante nota dos bispos argentinos sobre a vitória do aborto em seu país

[semprefamilia]
Jônatas Dias Lima 

Nem a nossa CNBB produziria um texto tão tíbio, sobre um tema tão grave, num momento tão delicado



A Conferência Episcopal da Argentina emitiu uma nota comentando a vitória do aborto na votação desta quinta-feira (14/06) na Câmara dos Deputados daquele país. Seria melhor se não tivessem publicado nada.
Honestamente, acho que nem a nossa CNBB, com todos os seus inúmeros defeitos, produziria um texto tão tíbio, sobre um tema tão grave, num momento tão delicado. Os bispos fazem parecer que o mal provocado por um aborto é relativo e depende do que cada um pensa.

Leiam e tirem as próprias conclusões:

Vale toda vida

La Cámara de Diputados de la Nación ha aprobado el proyecto de despenalización del aborto. Nos duele como argentinos esta decisión.
Pero el dolor por el olvido y la exclusión de los inocentes debe transformarse en fuerza y esperanza, para seguir luchando por la dignidad de  toda vida humana.
Seguimos sosteniendo la necesidad que en el debate legislativo que continúa,  pueda haber diálogo. La situación de las mujeres frente a un embarazo no esperado, la exposición a la pobreza, a la marginalidad social y la violencia de género, siguen sin tener respuesta. Simplemente se ha sumado otro trauma, el aborto. Seguimos llegando tarde.
Tenemos la oportunidad de buscar soluciones nuevas y creativas para que ninguna mujer tenga que acudir a un aborto. La Cámara de Senadores puede ser el lugar donde se elaboren proyectos alternativos que puedan responder a las situaciones conflictivas, reconociendo el valor de toda vida y el valor de la conciencia.
Es necesario un diálogo sereno y reflexivo para responder a estas situaciones. Vivir el debate como una batalla ideológica nos aleja de la vida de las personas concretas. Si sólo buscamos imponer la propia idea o interés y acallar otras voces, seguimos reproduciendo violencia en el tejido de nuestra sociedad.
Como Pastores, este último tiempo nos ha servido para reconocer debilidades en nuestra tarea pastoral: la educación sexual integral en nuestras instituciones educativas, el reconocimiento más pleno de la común dignidad de la mujer y el varón, y el acompañamiento a las mujeres que se ven expuestas al aborto o que han sido atravesadas por dicho trauma. Todas estas son llamadas de la realidad que nos convocan a una respuesta como Iglesia.
Queremos agradecer a todas las personas que, con auténtico respeto hacia el otro, han expresado sus ideas y convicciones aunque hayan sido distintas a las nuestras.
Valoramos la honestidad y valentía de todos aquellos que en distintos ambientes de la sociedad han sostenido que vale toda vida y, de un modo particular, a los legisladores que han expresado esta mirada.
Con humildad y coraje, nos proponemos seguir trabajando en el servicio y el cuidado de la vida.
Que María de Luján, que conoció la incertidumbre de un embarazo inesperado, interceda por el Pueblo argentino, especialmente por todas las mujeres que esperan un hijo, y por todos los niños y niñas que están en el vientre de su madre.
 

Buenos Aires, 14 de junio de 2018
 

Comisión Ejecutiva Comisión Episcopal de Laicos y Familia (CELAF) Conferencia Episcopal Argentina
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 Traduzido pelo google

A Câmara dos Deputados da Nação aprovou o projeto de descriminalização do aborto. Essa decisão nos machuca como argentinos.

Mas a dor do esquecimento e a exclusão dos inocentes devem ser transformados em força e esperança, para continuar lutando pela dignidade de toda a vida humana.

Continuamos a apoiar a necessidade de que no debate legislativo que continua, possa haver diálogo. A situação das mulheres diante da gravidez inesperada, a exposição à pobreza, a marginalização social e a violência de gênero permanecem sem resposta. Acabou de adicionar outro trauma, o aborto. Ainda estamos atrasados.
Temos a oportunidade de buscar soluções novas e criativas para que nenhuma mulher tenha que fazer um aborto. A Câmara dos Senadores pode ser o lugar onde se desenvolvem projetos alternativos que podem responder a situações conflitantes, reconhecendo o valor de toda a vida e o valor da consciência.
Um diálogo calmo e reflexivo é necessário para responder a essas situações. Viver o debate como uma batalha ideológica nos afasta da vida de pessoas concretas. Se apenas procurarmos impor a nossa própria ideia ou interesse e silenciar outras vozes, continuamos a reproduzir a violência no tecido da nossa sociedade.
Como pastores, últimos tempos tem-nos ajudado a reconhecer as fraquezas em nosso trabalho pastoral: educação integral sexo em nossas instituições educacionais, o pleno reconhecimento da dignidade comum de mulheres e do sexo masculino, e acompanhamento para mulheres que estão expostos ao aborto ou que tenham sido atravessados ​​por este trauma. Todos esses são chamados da realidade que nos chamam a uma resposta como Igreja.
Queremos agradecer a todas as pessoas que, com autêntico respeito mútuo, expressaram suas idéias e convicções, embora tenham sido diferentes das nossas.
Valorizamos a honestidade e coragem de todos aqueles que em várias áreas da sociedade têm argumentado que toda a vida e, de modo particular, os legisladores que expressaram esta opinião.
Com humildade e coragem, pretendemos continuar trabalhando no serviço e cuidado da vida.
Que María de Luján, que conhecia a incerteza de uma gravidez inesperada, interceda pelo povo argentino, especialmente por todas as mulheres que esperam um filho, e por todas as crianças que estão no ventre de sua mãe.
 
Buenos Aires, 14 de junho de 2018
 
Comissão ExecutivaComissão Episcopal de Pessoas e Famílias Leigas (CELAF)Conferência Episcopal Argentina

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