Chegamos o tempo em que predisse o Apostolo Paulo: A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores.
Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar.
Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro.
Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal. (II Tess 2, 9-11)
Você quer saber sobre essa "igreja"? então click aqui: http://www.igrejacontemporanea.com.br/
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Campanha de aniversário em "Outdoor" a favor da união homoafetiva
Veja e comente a Carta Pastoral do presidente das Igrejas Cristã Contemporânea.
Durante este processo de quatro anos que fez da Igreja Cristã Contemporânea uma denominação fizemos história e mudamos a história; claro que não poderíamos comemorar um aniversário de qualquer jeito, assim preparamos uma grande campanha publicitária em favor do casamento homoafetivo.
São mais de 40 outdoors espalhados nas principais vias de acesso do Rio de Janeiro com os dizeres: “Casamento gay, sim! Porque contra o amor não há lei” (Gálatas 5, 22-23), juntamente com a frase o convite para celebração de aniversário que ocorrerá no “Clube Monte Líbano” em 7 de setembro de 2010 às 18h com o nome: “A noite das grandezas de Deus”.
Podemos dar por certo que na atual conjuntura religiosa os “novos fariseus” gostariam muito que nosso ministério se mantivesse calado e às escondidas num “gueto” qualquer, mas: “...nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (Atos 4, 20).
Nesta passagem bíblica os “religiosos” tinham acabado de prender os apóstolos (Pedro e João) e os ameaçavam no sentido de não ensinarem ou mencionarem o nome de Jesus. Por que isso? Exatamente porque os religiosos fariseus temiam que com o crescimento da igreja primitiva fossem as estruturas farisaicas destruídas.
Em nosso caso também não é diferente! Enquanto nos calamos pessoas são oprimidas ao desperdiçarem a vida inteira lutando contra aquilo que são (até descobrirem que não podem mudar sua orientação sexual), adolescentes se suicidam como revela uma pesquisa feita nos EUA onde 30% dos suicídios cometidos por adolescentes foram por causa da homossexualidade e este o número duplica caso o adolescente seja “homossexual e evangélico” tamanha a tanta opressão.
Paulo disse: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 10, 2).
Assim, para experimentarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus não podemos nos “conformar” com imposições de caráter preconceituoso e discriminatório que ocorrem em detrimento de um grupo relativo da sociedade que são LGBT.
O próprio Jesus disse: “...não vim trazer paz, mas espada.” (Mateus 10, 34). A espada para nós contemporâneos é a Palavra de Deus, a Palavra que liberta e nós na qualidade de um ministério profético não podemos nos omitir em usar a Palavra para anunciar o Evangelho a todos sem preconceitos e denunciar a opressão, o medo, o sofrimento, a injustiça, a homofobia.
No outdoor juntamente com os dizeres encontramos a minha imagem junto com meu companheiro pastor Fábio e talvez venha uma indagação: “Pastor Marcos vocês não tem vergonha de se assumirem publicamente homossexuais?” Está é até uma pergunta sensata a se fazer.
Obviamente que não! Isso porque entendo que não posso pregar uma coisa e viver outra: se entendo que a homossexualidade é bênção na minha vida por que não mostrar que sou? Além do mais se ela é um meio pelo qual nos planos de Deus fui sonhado por Ele para levar Luz na escuridão de tantas vidas que sofrem por não conhecerem o amor de Deus a todos sem preconceitos, por que me esconder?
Ainda mais quando nos deparamos com a decadente situação da família como instituição (espancamentos, divórcios, assassinatos) creio que mostrar um relacionamento como referencial de amor e fidelidade entre dois iguais é, inclusive, uma atitude deveras louvável.
Por outro lado, está na hora de mostrar a homossexualidade de uma forma respeitosa. Os gays querem respeito, mas para pedir este respeito devemos primeiro nos dar o respeito, não é verdade? Graças ao Senhor, nosso ministério tem mostrado a homossexualidade em amor e fidelidade, compromisso a dois e nova família.
Também, mostramos a homossexualidade sem qualquer temor para a sociedade, porque ela é uma questão de todo mundo já que estamos falando dez por cento da população (se assim o é: uma em cada dez pessoas são homossexuais), desta forma, ela esta na casa do branco, do negro, do pardo; na escola, no trabalho, na profissão; na família do rico, do pobre; em famílias de pastores evangélicos como as de sacerdotes das mais diversas religiões.
Já há muito tempo ela deixou de ser algo ligado apenas a uma minoria “infeliz” condenada a viver uma vida dupla, fingindo ser o que não era ou destinada a compor uma réplica do grupo de “leprosos” dos tempos Jesus na atualidade vivendo num confinamento do novo “vale dos leprosos”, longe da família, da igreja e da sociedade como um todo.
No fundo, claro que não é fácil mudar um paradigma tão engendrado na falsa idéia de que queremos que todo mundo se torne gay, não é assim. Deus fez sim os heterossexuais como regra e os homossexuais como exceção (isso não queremos mudar e nem será mudado) entretanto, como minoria queremos respeito e o reconhecimento que o amor de Deus está também sobre nós.
Deve ser mencionado aqui, só de passagem, que se buscarmos uma resposta sobre a homossexualidade dentro da ótica de Deus, podemos entender ser ela usada para reparar grandes problemas sociais como, por exemplo, o abandono de menores. Isso porque além do controle de natalidade, será através da adoção por casais de pais ou mães homossexuais que podemos dar um fim a triste situação que vivem milhões de menores sem famílias.
Recentemente, num programa de TV que participamos sobre adoção por casais homossexuais (o programa deve ir ao ar por estes dias): a repórter perguntou a um dos menores que estavam aguardando adoção num abrigo: “Você se importa em ter ao invés de um pai e uma mãe, ter dois pais ou duas mães? A criança imediatamente respondeu, “ipsis literis”: “Tia, nós só quer um lar, um pai, dois pai não importa!”
Voltando a campanha, num comparativo, vemos que o Evangelho mexeu com todas as estruturas religiosas nos tempos de Jesus e o hoje o ministério contemporâneo pregará o Evangelho genuíno do Senhor no cenário cristão atual para romper com as estruturas de um “evangelho” (com “e” minúsculo) de separação de pessoas, vergonha e homofobia.
Revolucionaremos nossa geração e para isso, investiremos mais no ensino bíblico consciente já que temos o primeiro curso teológico do país com a disciplina de teologia inclusiva; mudaremos a mentalidade da sociedade começando da comunidade acadêmica através dos seminários: “A Bíblia sem preconceitos” em Universidades de todo país como temos feito; integraremos debates religiosos em oposição a pastores homofóbicos; apareceremos sim em jornais e revistas para mostrar que a homossexualidade deve ser respeitada; participaremos de programas de televisão em rede nacional já que esta revelação de Deus não pode ficar presa a quatro paredes...
Enfim, esperamos na próxima década termos Igrejas Cristã Contemporânea pelo menos em cada uma das grandes capitais do país e permitir que mais e mais pessoas encontrem a esse Jesus maravilhoso que a ninguém exclui. Nos ajude a levar este amor de Deus a todos sem preconceitos.
Pastor Marcos Gladstone
Presidente das Igrejas Cristã Contemporânea
CLUBE MONTE LÍBANO
7 de Setembro de 2010 – 18h
Av. Borges de Medeiros, 701
Lagoa, Rio de Janeiro
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